*
Valha-me meu Deus!
Nesta vida malvada!
Chegou o fim do Mês.
O ordenado não chega para nada!
Já comprei 8 salsichas,
Para os sete dias da semana.
No Domingo como duas.
É dia de fartazana!
Esta vida é muito dura.
Tenho contas para pagar.
Já apertei mais o cinto.
Sinto-me afogar!
O défice não acerta.
Mal crónico português.
Vou fazer mais um crédito!
Para pagar os outros três.
Que lindo futuro tenho.
Neste país de adorar.
Vou acabar com a despesa.
Debaixo da ponte vou morar.
O meu vencimento estagnou!
Continua a congelar!
Já paguei tantos impostos!
Às rochas, vou-me atirar!
Paulo Gonçalves
UM BLOGUE TEMÁTICO E CULTURAL
SEGURANÇA DE TEXTOS E DE TODOS OS TRABALHOS
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quarta-feira, 28 de abril de 2010
O 1º ELEMENTO
3 Consumismo
*
Quase ninguém consegue viver e construir a sua vida sem ter por base um, dois, três ou mais créditos. São vários e conseguidos das mais diversas maneiras pelas diferentes instituições financeiras.
Hoje usa-se e abusa-se do cartão de crédito. A casa, o carro, as obras lá em casa, mobílias, férias, computadores, e até vestuário, tudo se adquire recorrendo ao crédito.
Hoje verificamos que muitas famílias estão completamente “estranguladas” porque não conseguem liquidar tantas prestações e recorrem a crédito adicional para pagar os créditos mais antigos. Sendo este um ciclo vicioso, aniquila a tranquilidade de qualquer família conduzindo-a à rotura. Os reais valores estão trocados. Aquilo que o homem pede é tudo menos o que vem do alto. O desejo de possuir bens materiais sobrepõe-se a tudo. A gestão das nossas vidas torna-se tanto mais desastrosa à medida que aumenta o nosso desejo de consumir.
Paulo Gonçalves
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Quase ninguém consegue viver e construir a sua vida sem ter por base um, dois, três ou mais créditos. São vários e conseguidos das mais diversas maneiras pelas diferentes instituições financeiras.
Hoje usa-se e abusa-se do cartão de crédito. A casa, o carro, as obras lá em casa, mobílias, férias, computadores, e até vestuário, tudo se adquire recorrendo ao crédito.
Hoje verificamos que muitas famílias estão completamente “estranguladas” porque não conseguem liquidar tantas prestações e recorrem a crédito adicional para pagar os créditos mais antigos. Sendo este um ciclo vicioso, aniquila a tranquilidade de qualquer família conduzindo-a à rotura. Os reais valores estão trocados. Aquilo que o homem pede é tudo menos o que vem do alto. O desejo de possuir bens materiais sobrepõe-se a tudo. A gestão das nossas vidas torna-se tanto mais desastrosa à medida que aumenta o nosso desejo de consumir.
Paulo Gonçalves
APONTAMENTOS DA FÉ EM DEUS, PAI E ESPIRITO SANTO
Capitulo 3
O Terço
(A Descoberta)
Um mês depois do meu “Cursilho de Cristandade”, aconteceu o “Cursilho” da minha mulher e foi aí que descobri, verdadeiramente, o poder do terço.
Muitas foram as dificuldades que ela sentiu, chegando ao ponto de querer interromper a sua formação espiritual. Foi um momento penoso e difícil. Eu desejava muito que ela sentisse a mensagem que Deus tinha para lhe dar. Nesta situação pedi ajuda aos amigos cursistas, que nos convidaram a fazer o “Cursilho”. Resolvemos, então rezar o terço de joelhos. Também em Fátima, local onde acontecia o curso das mulheres, as colegas se juntaram para rezar à mesma hora em que o fazíamos em Peniche. No dia seguinte, para nosso espanto, ficou atenta, começou a gostar e falou com Deus. Também fez a sua primeira confissão e comunhão e no final nem queria regressar a casa.
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Paulo Gonçalves
O Terço
(A Descoberta)
Um mês depois do meu “Cursilho de Cristandade”, aconteceu o “Cursilho” da minha mulher e foi aí que descobri, verdadeiramente, o poder do terço.
Muitas foram as dificuldades que ela sentiu, chegando ao ponto de querer interromper a sua formação espiritual. Foi um momento penoso e difícil. Eu desejava muito que ela sentisse a mensagem que Deus tinha para lhe dar. Nesta situação pedi ajuda aos amigos cursistas, que nos convidaram a fazer o “Cursilho”. Resolvemos, então rezar o terço de joelhos. Também em Fátima, local onde acontecia o curso das mulheres, as colegas se juntaram para rezar à mesma hora em que o fazíamos em Peniche. No dia seguinte, para nosso espanto, ficou atenta, começou a gostar e falou com Deus. Também fez a sua primeira confissão e comunhão e no final nem queria regressar a casa.
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Paulo Gonçalves
sábado, 24 de abril de 2010
SER
"Coisas de Poesia"
Comprova-se assim,
Indecência humana.
Que do profundo emana
Com rasgos de leviana.
Maledicência e palavra,
falsidade profana.
Quem disse ser maldade?
Quem quis ser algo mais?
Afinal, que legitimidade tem,
quem não proclama o bem?
Engrandecendo a maldade,
na mente insana tem
pensamento de vaidade,
pois, por pura leviandade
o mal em si comanda.
E o bem não lhe vem.
Paulo Gonçalves
Comprova-se assim,
Indecência humana.
Que do profundo emana
Com rasgos de leviana.
Maledicência e palavra,
falsidade profana.
Quem disse ser maldade?
Quem quis ser algo mais?
Afinal, que legitimidade tem,
quem não proclama o bem?
Engrandecendo a maldade,
na mente insana tem
pensamento de vaidade,
pois, por pura leviandade
o mal em si comanda.
E o bem não lhe vem.
Paulo Gonçalves
quinta-feira, 22 de abril de 2010
APONTAMENTOS DA FÉ EM DEUS, PAI E ESPIRITO SANTO
Capitulo 2
“Mês de Maria 2007”
Este mês de Maria (Maio de 2007) teve um grande significado por nele se ter manifestado em mim o grande amor de Deus. Foi a primeira vez que o vivi assim, muito por força da vivencia que tive no final de Janeiro e inicio de Fevereiro com o sim que dei a um “Cursilho de Cristandade”. Foi uma vivencia muito intensa e especial com o Espírito Santo. Ao ser chamado a este curso de cristandade, ficou muito claro que Deus queria muito mais de mim e que tinha também muito mais para me dar. Este curso era totalmente desconhecido, em termos de conteúdo, para mim, no entanto confiei sempre no meu bom Jesus, que me inundou de alegria com este convite.
O “Cursilho” ocorreu no Turcifal e o que vivi foi pleno. Fiz a minha primeira confissão, a primeira comunhão e falei com Deus. Manifestei o desejo de voltar a casar-me. Com este “Cursilho”, trouxe na bagagem uma fé reforçada, uma felicidade por sentir a presença do senhor na minha vida e uma mão cheia de amigos, com os quais tenho vivido grandes momentos em Cristo.
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Paulo Gonçalves
“Mês de Maria 2007”
Este mês de Maria (Maio de 2007) teve um grande significado por nele se ter manifestado em mim o grande amor de Deus. Foi a primeira vez que o vivi assim, muito por força da vivencia que tive no final de Janeiro e inicio de Fevereiro com o sim que dei a um “Cursilho de Cristandade”. Foi uma vivencia muito intensa e especial com o Espírito Santo. Ao ser chamado a este curso de cristandade, ficou muito claro que Deus queria muito mais de mim e que tinha também muito mais para me dar. Este curso era totalmente desconhecido, em termos de conteúdo, para mim, no entanto confiei sempre no meu bom Jesus, que me inundou de alegria com este convite.
O “Cursilho” ocorreu no Turcifal e o que vivi foi pleno. Fiz a minha primeira confissão, a primeira comunhão e falei com Deus. Manifestei o desejo de voltar a casar-me. Com este “Cursilho”, trouxe na bagagem uma fé reforçada, uma felicidade por sentir a presença do senhor na minha vida e uma mão cheia de amigos, com os quais tenho vivido grandes momentos em Cristo.
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Paulo Gonçalves
quarta-feira, 21 de abril de 2010
O 1º ELEMENTO
2 Educação
Não ser possuidor de um computador é algo impensável nos dias de hoje. As tecnologias de informação são indispensáveis e o nosso mundo, é actualmente, uma aldeia global. A aprendizagem é puramente acessível a qualquer cidadão. Os pais são impelidos a oferecerem computadores aos seus filhos e na grande maioria dos casos não existe sequer um controlo sobre o que eles fazem quando passam horas infinitas na Internet. Hoje deparamo-nos com crianças e jovens que são aliciadas através deste tipo de comunicação indo parar, muitas vezes, a redes de pedofilia e prostituição. A falta de tempo e o ritmo de vida actual parecem ser a desculpa para este descuido educacional. Como forma de compensação, os pais tendencialmente, vão satisfazendo os desejos materialistas dos filhos que também se espelham nos próprios pais.
Paulo Gonçalves
Não ser possuidor de um computador é algo impensável nos dias de hoje. As tecnologias de informação são indispensáveis e o nosso mundo, é actualmente, uma aldeia global. A aprendizagem é puramente acessível a qualquer cidadão. Os pais são impelidos a oferecerem computadores aos seus filhos e na grande maioria dos casos não existe sequer um controlo sobre o que eles fazem quando passam horas infinitas na Internet. Hoje deparamo-nos com crianças e jovens que são aliciadas através deste tipo de comunicação indo parar, muitas vezes, a redes de pedofilia e prostituição. A falta de tempo e o ritmo de vida actual parecem ser a desculpa para este descuido educacional. Como forma de compensação, os pais tendencialmente, vão satisfazendo os desejos materialistas dos filhos que também se espelham nos próprios pais.
Paulo Gonçalves
quinta-feira, 15 de abril de 2010
O Cristo Ressuscitado
"Mágica Maresia"
Não era um dia como tantos outros, no Museu Nacional. Esperava-se uma grande azáfama pois tinha sido recebida a magnífica obra que tinha ganho o prémio do ano, e que passaria a estar exposta por oferta do seu criador.
Raul jamais pensara que aquele Cristo Ressuscitado lhe devolvesse o reconhecimento do público numa hora tão difícil da sua vida. A doença da sua filha tinha sido ultrapassada e como agradecimento nasceu no seu âmago, a vontade de criar uma escultura do Cristo Ressuscitado.
Em tons de esperança, de braços abertos, expressão de ternura e com olhar de uma felicidade vitoriosa, suscitou as mais variadas atenções, conquistando assim, o prémio mais desejado e que inundou o seu criador de felicidade.
A cerimónia de apresentação da obra decorrera da melhor forma possível. Muito público, ávido de conhecer esta, tão, famosa obra.
Dia após dia o seu autor dirigia-se ao Museu, nunca esquecendo de visitar o motivo do seu contentamento. Era sempre recebido com um simpático sorriso.
- Bom dia Jerónimo. Cá estou de novo.
- Bom dia Sr. Raul. Nunca esquecemos os nossos filhos. Retorquiu o porteiro do Museu.
Aproximando-se do seu Cristo, mantinha diariamente, um diálogo com ele.
- Olá meu amigo. Aqui estou de novo. Não posso deixar de te visitar, minha obra muito amada! Se pudesse, levava-te comigo, mas seria egoísmo meu, privando os outros de te visitar. Sei que ficas feliz por me ver e sei que isso significa para ti, ausência de esquecimento.
O Cristo parecia transparecer contentamento por não ser esquecido pelo seu criador.
Com o passar dos anos, as visitas de Raul foram-se tornando menos assíduas. Primeiro passou a visitar a sua obra dia sim, dia não, e depois o espaço de tempo entre as visitas foi-se alargando. As imponentes escadarias do Museu não eram possuidoras de contemplação para com o avanço da sua idade. As árvores, outrora mágicas de cor e libertação de perfumes inesquecíveis, hoje pareciam-lhe pesarosas e algo rudes, trazendo-lhe duras saudades da sua juventude.
Um certo dia, já muito cansado, abeirou-se tristemente da sua obra.
- Meu caro e fiel filho muito amado. Estou vencido pelo cansaço. Sei que tenho vindo menos vezes, sinto-me sem forças. É difícil chegar até aqui. Não fiques triste! Quero que saibas que foste muito importante para mim e que nunca te esquecerei. Quanto ao resto sei que continuarás a ser visitado e amado por todos e que jamais te poderei agradecer por continuares a divulgar o meu nome. Sentirei saudades de ti, afinal eu partirei e tu ficarás sempre!
Cambaleando e com dificuldade conseguiu abraçar-se à sua obra perante o olhar comovido do porteiro.
Os dias foram passando e Raul não mais voltou ao Museu. O Cristo permaneceu de braços abertos impávido e sereno, muito embora, com uma aparente tristeza. Talvez com saudade do seu dono que nunca mais o visitou, talvez sentindo que o que nos faz feliz é o laço que nos prende e amarra ao nosso próprio criador.
A vida vai passando e as nossas obras ficam. O espelho das nossas vidas e o que resta delas é aquilo que fomos e que deixamos como recordação.
Se fizeste uma boa obra deixaste uma marca positiva para todo sempre.
Se criaste no amor, o teu amor prevalecerá!
Para sempre seja louvado o amor deixado pelo nosso criador! Revendo-se em felicidade, Jesus Cristo! Nosso Senhor.
Paulo Gonçalves
sexta-feira, 9 de abril de 2010
O Relógio
Sou o relógio embutido
na torre da igreja,
da Santa Casa da Misericórdia.
Remonto três séculos passados.
Rodei os ponteiros e li o tempo.
Fui um ícone na História.
O relojoeiro que me concebeu,
dotou-me de um carrilhão.
Toquei de quarto em quarto de hora
E na diferente hora.
Trabalhei com precisão!
Nesse tempo, eu era outro...
Já não sou aquilo que era!
Chamei a culto, os fiéis a Deus
E na saída das procissões.
Registei horas a nascidos e finados.
Dei horas de angústia e felicidade.
Contei horas para monarcas
e outros brasões do passado.
Toquei nas rebeliões.
Vivi glórias e derrotas,
das quais já não há memória!
Os tempos são outros...
Já não são aqueles que eram!
Vim do passado, sempre rodando.
Pelo Homem, fui traído.
O meu coração foi trocado, sem dó ou piedade,
por outro... A electricidade movido.
Dou um toque ao quarto de hora.
Aumento um até chegar a hora.
E quatro toques na hora civil
Trabalho das oito horas às
Vinte e duas.
Das vinte e duas às oito,
no silêncio sou confundido,
com um relógio senil!
As gentes são outras...
Já não são aquelas que eram!
Raízes M/Peniche
na torre da igreja,
da Santa Casa da Misericórdia.
Remonto três séculos passados.
Rodei os ponteiros e li o tempo.
Fui um ícone na História.
O relojoeiro que me concebeu,
dotou-me de um carrilhão.
Toquei de quarto em quarto de hora
E na diferente hora.
Trabalhei com precisão!
Nesse tempo, eu era outro...
Já não sou aquilo que era!
Chamei a culto, os fiéis a Deus
E na saída das procissões.
Registei horas a nascidos e finados.
Dei horas de angústia e felicidade.
Contei horas para monarcas
e outros brasões do passado.
Toquei nas rebeliões.
Vivi glórias e derrotas,
das quais já não há memória!
Os tempos são outros...
Já não são aqueles que eram!
Vim do passado, sempre rodando.
Pelo Homem, fui traído.
O meu coração foi trocado, sem dó ou piedade,
por outro... A electricidade movido.
Dou um toque ao quarto de hora.
Aumento um até chegar a hora.
E quatro toques na hora civil
Trabalho das oito horas às
Vinte e duas.
Das vinte e duas às oito,
no silêncio sou confundido,
com um relógio senil!
As gentes são outras...
Já não são aquelas que eram!
Raízes M/Peniche
segunda-feira, 5 de abril de 2010
APONTAMENTOS DA FÉ EM DEUS, PAI E ESPIRITO SANTO
Capitulo I
“Após mês de Maria 2007”
O Nascimento do Diogo
Dizia Lúcia “Obediência e abandono em Deus, que é quem opera em mim. Na verdade, eu não sou mais que o pobre e miserável instrumento de que ele se quer servir. O divino pintor fará reduzir às cinzas do túmulo o seu inutilizado instrumento, até ao dia das aleluias eternas”.
Tenho cada vez mais presente em mim a ligação à mensageira de Jesus Cristo. Através do terço, a oração que Maria pediu que se rezasse todos os dias. Foi Maria que senti e continuo a sentir sempre presente.
Quando nasceu a minha filha e de um modo muito particular, aquando do nascimento do meu filho, em 22 de Setembro de 2005 esse sentir foi bem claro. Segurava eu, o terço, que trazia na minha bolsa e no meu interior orava a Maria, quando me chamaram para entrar. Imaginei que o meu filho já vira a luz do mundo mas… qual não foi o meu espanto isso ainda não acontecera. Tinha ficado em 10 de Maio (Mês de Maria) de 1993 com uma pena enorme por não ter assistido ao nascimento da Cláudia, minha filha, hoje com 16 anos. Só que desta vez Nossa Senhora colocou-me de caras com o nascimento do meu filho tão desejado. Um menino, tal como lhe havia confessado gostar de ter.
O nervosismo apoderou-se de mim e um forte apelo à virgem, que senti estar presente, sendo nesse momento único, em que vi a cabeça do meu amado filho. Este foi o momento mais emocionante da minha vida. A vontade de agradecer foi espontânea. Todas as graças concedidas, a força da minha mulher e o facto de se ter realizado o desejo de o ver nascer, resultou nessa espontaneidade. Por fim todo o corpo saiu para o mundo, tendo tudo corrido tal como pedira à nossa mãe do céu. Aliás já o tinha pedido e obtido esta resposta nas festas de Nossa Senhora da Boa Viagem em Agosto deste mesmo ano.
Paulo Gonçalves
“Após mês de Maria 2007”
O Nascimento do Diogo
Dizia Lúcia “Obediência e abandono em Deus, que é quem opera em mim. Na verdade, eu não sou mais que o pobre e miserável instrumento de que ele se quer servir. O divino pintor fará reduzir às cinzas do túmulo o seu inutilizado instrumento, até ao dia das aleluias eternas”.
Tenho cada vez mais presente em mim a ligação à mensageira de Jesus Cristo. Através do terço, a oração que Maria pediu que se rezasse todos os dias. Foi Maria que senti e continuo a sentir sempre presente.
Quando nasceu a minha filha e de um modo muito particular, aquando do nascimento do meu filho, em 22 de Setembro de 2005 esse sentir foi bem claro. Segurava eu, o terço, que trazia na minha bolsa e no meu interior orava a Maria, quando me chamaram para entrar. Imaginei que o meu filho já vira a luz do mundo mas… qual não foi o meu espanto isso ainda não acontecera. Tinha ficado em 10 de Maio (Mês de Maria) de 1993 com uma pena enorme por não ter assistido ao nascimento da Cláudia, minha filha, hoje com 16 anos. Só que desta vez Nossa Senhora colocou-me de caras com o nascimento do meu filho tão desejado. Um menino, tal como lhe havia confessado gostar de ter.
O nervosismo apoderou-se de mim e um forte apelo à virgem, que senti estar presente, sendo nesse momento único, em que vi a cabeça do meu amado filho. Este foi o momento mais emocionante da minha vida. A vontade de agradecer foi espontânea. Todas as graças concedidas, a força da minha mulher e o facto de se ter realizado o desejo de o ver nascer, resultou nessa espontaneidade. Por fim todo o corpo saiu para o mundo, tendo tudo corrido tal como pedira à nossa mãe do céu. Aliás já o tinha pedido e obtido esta resposta nas festas de Nossa Senhora da Boa Viagem em Agosto deste mesmo ano.
Paulo Gonçalves
O 1º ELEMENTO
1 Separações
A nossa sociedade está minada de conceitos, direitos pré concebidos e conquistados. As emancipações e as liberdades conquistadas facultaram às pessoas todo o tipo de direitos tais como aqueles em que os casais teimam em ter quando resolvem separar-se. O marido quer os seus direitos, a mulher também os requer a si. A questão é muito simples e prática:
Quem pensa nos direitos das crianças que ficam desfalcadas da sua família e muito mais fragilizadas em termos psicológicos? Sendo que a estabilidade familiar é a sua própria estabilidade emocional, condição fundamental para que sejam adultos confiantes e seguros. Quem paga e quem conseguirá repor este desmoronar nas suas vidas e para o qual nada contribuíram?
Paulo Gonçalves
A nossa sociedade está minada de conceitos, direitos pré concebidos e conquistados. As emancipações e as liberdades conquistadas facultaram às pessoas todo o tipo de direitos tais como aqueles em que os casais teimam em ter quando resolvem separar-se. O marido quer os seus direitos, a mulher também os requer a si. A questão é muito simples e prática:
Quem pensa nos direitos das crianças que ficam desfalcadas da sua família e muito mais fragilizadas em termos psicológicos? Sendo que a estabilidade familiar é a sua própria estabilidade emocional, condição fundamental para que sejam adultos confiantes e seguros. Quem paga e quem conseguirá repor este desmoronar nas suas vidas e para o qual nada contribuíram?
Paulo Gonçalves
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