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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O CASTELO

"Mágica Maresia"

Construir um castelo todo feito de ar era o que sentia Tiago, aquele pescador de olhos tristes e que a vida tanto maltratara. Naquele dia sabia que tudo se poderia perder. O que restava também não era grande coisa. Depois de ter perdido os pais e ganho a incompreensão de sua mulher, já nada importava.
O vento, teimosamente soprava, e nem a ténue esperança de uma recusa de aventura o consolavam. De facto a ordem de ir para a faina do mar mantinha-se inalterada.
Ao chegar ao cais ainda parafraseou para Joaquim, seu mestre;
- O mar não está de feição!
- Quero lá saber! Temos que nos aventurar! Quem não arrisca não petisca! – Respondeu Joaquim.
As gaivotas esvoaçavam aquele cinzento céu, numa lamúria flamejante, quando o barco já rasgava as águas do mar, aquele barco que lhe devolvera a esperança de vida. O coração palpitava de ansiedade e nervosismo. O medo tomara conta do seu ser.
Em alto mar, chuva e vento turvavam-lhe os olhos e a alma. A instabilidade do que o rodeava comparava-se à sua própria instabilidade.
Por fim os gritos vitoriosos de Joaquim fizeram com que acordasse para o que estava a acontecer…
- Força! Força! O peixe é nosso!
De uma só vez, a oval de rede descarregou uma quantidade enorme de peixe.
- Vamos voltar. Temos venda! – Exclamou Joaquim para a sua “companha” que vibrava de alegria.
De volta a terra o vendaval teimou na sua revolta e o mar respondeu.
Uma enorme vaga avançou em direcção à embarcação que quase tombou. A chegada à barra tudo se tornou mais complicado.
- Tenham calma! Vistam os coletes! - Ordenou Joaquim.
Imediatamente se dirigiu para o rádio em busca de ajuda.
Tiago estava em pânico, a sua vida poderia acabar naquele momento.
Nova, e maior vaga, se aproximava. O desespero apoderou-se de si e em altos brados dirigiu o seu olhar aos céus.
- Meu Deus, mais nada me resta! Nunca acreditei em ti! Neste momento dirijo-me àquele em que nunca acreditei. Tem piedade de mim, da minha mulher e do meu filho. Só tu me podes salvar! Ajuda-me!
De imediato a embarcação se inclinou perante a força da vaga e encarreirou ganhando velocidade para a entrada do porto. Jamais poderia acreditar que estava fora de perigo. Sentiu que Jesus o ouvira naquela hora de aflição. A emoção aflui-lhe aos olhos.
A chegada ao cais fora inesquecível, avistara ao longe a sua mulher, aflita, com o seu filho ao colo.
- Maria, eu não te largo mais. Tu e o meu filho são as minhas maiores riquezas. Hoje descobri um novo e grande amigo.
- Quem?
- Aquele que me salvou a vida no mar e em terra, chama-se Jesus.
Os olhos de Maria ficaram mar pelo verdadeiro milagre de amor ocorrido na vida do seu marido.
Quantos de nós ainda somos como São Tomé e mesmo com tantos milagres na nossa vida ainda necessitamos de visão porque o que o nosso coração alcança não consegue sentir Deus.

Paulo Gonçalves



A TI!

Que cada um saiba viver em respeito!
Pelo próximo, por si mesmo.
Que cada um saiba viver em amor!
Ao próximo, a si mesmo.
Que cada um valorize a liberdade!
A do próximo e a sua.
Que a linha da sua vida não seja pisar a linha da vida do outro.
Que a sua prosperidade não seja à custa de alguém.
Que cada vida se construa em conjunto.
Que cada um saiba valorizar, construir e ofertar.
Que a família seja o sustentáculo de si mesmo…
E que nela estejam os ensinamentos do filho do homem.
A luz que combate as trevas e se leva ao mundo.
Que nada se perca e que tudo se construa e transforme.
Que a tua conversão seja um novo caminho.
Tu tens tudo para dar por isso não percas tempo.
Voa, voa com o vento!


Paulo Gonçalves

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A SINA

"Mágica Maresia"

Passava por um típico bairro de Barcelona, altos prédios impunham-se muito altos e em direcção ao infinito. Olhando para cima conseguia vislumbrar um diminuto corredor de céu e o Sol não se via. As pessoas podiam tocar-se com as mãos, de janela a janela. Os vasos, junto das portas e dentro das varandas, estavam repletos de plantas em flor. Os moradores confraternizavam entre si na base do conhecimento de longa data. A calçada era feita de relevos moldados pelo tempo. As paredes caiadas e envelhecidas. O ar mal circulava. Passeava lentamente, absorvendo cada ponto daquela rua estreita. Não tinha pressa em chegar ao fim. Vivia-se um ambiente inerente a uma qualquer rua de uma qualquer cidade antiga.
A miséria estava latente, cães e gatos procuravam comida, se tinham dono não parecia pois não se incomodavam com eles. O lixo espalhado também era visível e indicava o que os moradores daquela rua comiam. Os vidros das janelas deixavam ver cortinas de pano gastas pelo passar dos anos permitindo antever a condição económica dos seus habitantes. Perto do fim da rua, uma mulher vendia flores e uma outra, diverso peixe. Mais ao fundo, uma mulher com olhar triste e aspecto rude, apregoava:
-Venha freguês! Venha saber a sua sina! Aproximei-me e indaguei:
-É verdade? Adivinha o futuro?
-Sim. Mostre-me a sua mão e ficará a saber de tudo!
Senti medo e fiquei sem saber o que fazer. Finalmente e depois de tanta hesitação, não resisti e quis saber o futuro.
Vais ser muito feliz! – Dizia. - Vais ter uma vida fácil, vais conquistar o mundo, ultrapassarás todas as barreiras, serás invencível, morrerás velho, muito velho, mas cego! Tens uma sina igual à minha!
Fiquei aterrorizado, paguei e afastei-me de imediato. Achei a mulher ignorante. Fui culpado, ninguém me mandou ser tão curioso, vivia agora um pesadelo, tinha ouvido um monte de mentiras e ainda por cima tinha pago para ouvir tanta inutilidade. Arranjei um problema que me perseguiu pela vida fora, pesadelos assolavam-me durante a noite e vivia constantemente o medo que as palavras daquela mulher produziram em mim. Posteriormente a vida profissional levou-me a diversas partes do mundo, sempre acompanhado por este pesadelo.
Findo o meu percurso profissional, tinham-se passado muitos anos, a curiosidade era crescente e decidi regressar àquela rua de novo. Os pensamentos sempre presentes. Será que a mulher já faleceu? Isso seria mais que normal, já tinha uma certa idade quando me leu a sina.
Ao chegar, constatei que grande número de artérias tinha sido alterado. Casas novas, maiores e mais bonitas. O chão tinha sido alcatroado, era visível a evolução. Num local ou noutro, restavam alguns edifícios antigos. Das vendedoras de flores e peixe nem sinal. Os cães e os gatos por ali continuavam. Fui caminhando e revivendo o passado. O meu coração batia velozmente, até que visualizei o fundo da ruela, aterrorizei, o meu coração parecia querer sair de dentro de mim. Parei, respirei bem fundo e por fim senti-me melhorar. Sentada à entrada da porta, estava uma mulher vestida de preto e não se tratava de uma mulher qualquer. Que idade teria? Perguntei-me. Eu nem queria acreditar, será que é mesmo ela? A mentirosa? Perguntei-me várias vezes.
Fui-me aproximando com receio e com coragem dirigi-lhe a palavra:
-Então a senhora ainda lê a sina?
-Quem está aqui? Perguntou.
Fiquei arrepiado.
-Há muitos anos leu-me a sina, aqui neste mesmo lugar. Recorda-se?
Entretanto, abeira-se da porta, vinda do interior da casa, uma mulher mais nova e era parecida com a outra.
-Quer que lhe leia a sina, senhor? Perguntou com naturalidade.
-Não, ela leu-ma há muitos anos.
-Agora já não pode ler. Está cega. Eu posso ler-lhe sou neta dela.
-Nem pensar, ela disse-me que a minha sina era igual à dela. Chega de pesadelo! E fugi apressadamente.

Nunca mais quis acreditar na leitura da sina.
Passaram vinte anos e hoje agradeço ao João, meu neto, que escreve isto para o meu blogue pois eu não consigo mais. Estou cego e não vou voltar a ver, foi-me diagnosticada a morte dos lóbulos occipitais do canal da visão.

Baseado numa história verídica
Escrito e adaptado por Paulo Gonçalves.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA

14

Hoje, pela manhã, abri, como habitualmente, a janela do meu quarto. De imediato entrou a brisa refrescante da manhã. O sol inundava de claridade toda a rua. Olhei para o azul do céu e pareceu-me que o sofrimento da minha vida terrena não fazia sentido. Naquele momento Jesus oferecia-me o seu bom dia.
Senhor! Ajuda-me a aceitar a tua vontade e a reconhecer todo o bem que me ofereces todos os dias e em todas as coisas, pois só deste modo conseguirei seguir sem medo e confiante que tu me agarraste e colocaste no teu colo para a teu lado seguir.


Paulo Gonçalves

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

EVENTOS DA NOSSA CIDADE

Campeonato Mundial de Surf
4
Um sucesso absoluto. Surfistas de todo o mundo elegem Peniche Capital da Onda como tendo a melhor onda do planeta. Quer a sul, quer a Norte Peniche oferece condições de eleição para a prática deste desporto. O mundo assiste a este espetacular evento que só nesta cidade pode ter a projeção que tem. Simplesmente a não perder.

Paulo Gonçalves

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA

2ª SÉRIE

13

Há dias em que os dias nos fogem fazendo-nos sentir perdidos.
Há dias em que nos apagamos, arrastamos os pés e sentimos que nada vale a pena.
Há dias em que apetece desistir.
Hoje pode ser um desses dias, no entanto há dias em que temos a capacidade de transformar as pedras em pão, o escuro em claridade, a solidão em companhia, a tristeza em alegria. Esses são os dias em que podemos encontrar alguém que dá sentido à nossa existência.
Ajuda-nos senhor, a que esses dias sejam todos os dias e que neles te encontremos para que não nos percamos mais.


Paulo Gonçalves

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

REVOLTA

"Ventos de Poesia"

A revolta encontrada
No meu coração magoado
Traduz a treva
Que me conduz ao pecado
Sentimento que não quero!
Tormento que não procuro!
Sinto que desespero
Neste precipício obscuro
Minha dor! Minha dor!
Não consigo vislumbrar.
Se és puro ódio

Causado pelo verbo amar.

Paulo Gonçalves

sábado, 24 de agosto de 2013

O MEU CANTINHO SOLITÁRIO

34
(ÚLTIMO)
As moedas desgastam-se com o passar dos anos. A obra, os edifícios, as estradas, os aparelhos e tudo o que o homem tem construído, ao longo de gerações, vai-se deteriorando. Jesus passa de geração em geração e mantém-se século após século.
A sua palavra não passa. Porque será?
Paulo Gonçalves

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA

12

Hoje, logo pela manhã sai de casa, como habitualmente faço. Ao caminhar não pude deixar de sentir o maravilhoso calor, produzido pelo sol, na minha pele. Vieram à tona recordações dos Invernos da minha infância em que chovia tanto. Interrogo-me senhor, por que motivo mudaram tanto, os nossos invernos? Por que motivo, em certos Invernos quase não chove?
É triste verificar que o nosso país tende a ficar deserto.
Infunde senhor, em nós, a preocupação, o respeito e o cuidado para com o planeta, para que esta situação se reverta de maneira a que a terra não se torne num local onde seja impossível viver.


Paulo Gonçalves

quinta-feira, 4 de julho de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA

11

Sabemos que no meio laboral as pessoas trabalham em grupo. Sabemos também que para que o trabalho se realize tem que existir alguém que o comande; o chefe. É provado, também, que para se conhecer bem uma pessoa, nada melhor que lhe colocar o poder nas mãos.
O que se deve exigir de um cargo de chefia? A realização do trabalho, a superação dos objetivos, a criatividade e a produtividade. Tudo isto é muito importante pena é que, na grande maioria dos casos, os chefes não tenham a capacidade de colocar os interesses dos seus colaboradores acima dos seus próprios interesses.
Infunde em nós, senhor, a capacidade de pensar no outro valorizando o seu trabalho e acima de tudo na sua dignidade humana sendo condição essencial para que cresça entre nós o amor de Deus.

Paulo Gonçalves

terça-feira, 4 de junho de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA

10

Hoje, pela manhã, saí de casa disposto a caminhar. O sol brilhava e o dia oferecia uma alegria resplandecente. Ao caminhar não pude deixar de reparar que as pessoas que comigo se cruzavam traziam uma tristeza em seu semblante. Eu próprio, devo transparecer esse duro semblante. A vida está difícil! A crise transtorna-nos!... Mas, que digo eu senhor? Se eu sei que tu me amas e que nesse amor está a verdadeira felicidade? Se eu cumprir o teu mandamento me completo porque tenho a quem amar e por isso também poderei ser amado sendo que assim serei, com certeza, realmente feliz.
Converte-me senhor, nesta minha maneira de ver o mundo e induz-me para o reconhecimento e descoberta do teu amor, fonte de luz e verdadeira felicidade.


Paulo Gonçalves

sábado, 1 de junho de 2013

HOMENAGEM AO PESCADOR

O humilde pescador
Com dignidade e amor
Honra a sua profissão
Faz da pesca a sua arte
E em qualquer barco parte
Pescando o peixe, seu pão.

Deixa a família e o lar
E vai para a faina do mar
Cheio de esperança e coragem
Pesca ao sabor da maré
Rezando com muita fé
À Senhora da Boa Viagem

Quando termina a pescaria
Numa grande euforia
Regressa ao cais de partida


Tem a família no coração
Na alma a convicção
Que o mar é a sua vida

Com os anos passando
À reforma vai chegando
E recorda com saudade
Nas águas do mar pescou
E em terra gravou
Toda a sua felicidade.


Lucília Gaspar

Repomos aqui este belo contributo da nossa querida colaboradora Lucília Gaspar.
Ao pescador muitas vezes esquecido.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

EDIFÍCIO CETEMARES

A ESTM vai construir muito brevemente um centro de investigação (denominado CETEMARES) no Porto de Peniche. O contrato de concessão com o IPTM já foi celebrado e o concurso para a adjudicação da obra está em fase de audiência prévia.
Trata-se de um Centro de Investigação e Desenvolvimento, Formação e Divulgação do Conhecimento Marítimo Social, destinado ao desenvolvimento das atividades, de investigação em Recursos Marinhos, de formação e divulgação no âmbito da aquacultura, dos recursos marinhos, da biotecnologia marinha, das pescas e do turismo da natureza.

terça-feira, 28 de maio de 2013

O NOSSO VERÃO

O calor do verão só chegará à Europa nos meses de setembro e outubro, segundo o canal francês "Météo". As previsões apontam para um dos verões mais frios dos últimos 200 anos.

sábado, 25 de maio de 2013

O AMOR

No amor está contido o mais belo sorriso.
O amor acontece quando dás ao outro.
O amor está em ti quando queres ajudar.
No amor só fazes o bem sem olhar a quem.
O amor faz parte de ti se não discriminas ninguém.
No amor respeitas tudo o que te rodeia.
No amor és sincero.
No amor és autêntico.
No amor és feliz.
No amor encontras Jesus e quando isso acontece, a tua vida é uma vitória.
Só no amor encontras a felicidade, porque no amor semeias e no amor colhes.
No amor nascem grupos como este.
Abre o coração!
Sê humilde!
Aceita!
Reza!
Constrói!
Expande!
Partilha!
Agradece!
AMA!
Tudo isto porque Jesus já demonstrou que te ama!
Caso não fosse assim, não estarias aqui!



Paulo Gonçalves

MOMENTO

Terno e único momento
Ora terço, ora louvor.
Em que a tua doce voz clamou
Resultado do teu amor

A lua beijou o homem
Candeia de sua mãe 
Suspiro de felicidade
Um anjo ao mundo vem.

O entrelaçar dos dedos
Ansiedade de puro desejo.
Agradecimento nos lábios
Contido no mais belo beijo.


Paulo Gonçalves 

MARIA

Maria, Maria mãe...
Mãe de Jesus e nossa também.

Há em Maria, algo que se relaciona com toda a humanidade. Desde o ventre materno até aos nossos dias, existimos porque a nossa mãe disse sim a um projecto de amor. Também Maria o fez em relação a toda a humanidade aceitando o projecto de Deus. Por isso é nossa mãe intercessora. Nela cremos, esperamos, e por ela chegamos a Jesus Cristo seu filho, nosso salvador.


Paulo Gonçalves

CENTRO DO AMOR

No centro do amor está Maria que nos conduz a esse mesmo amor que é seu filho Jesus Cristo.

(Paulo Gonçalves)

sábado, 18 de maio de 2013

ALMA


"Ventos de Poesia"


O vento gosto de sentir.
Gosto de sentir o mar.
Ter na vida esta força,
Que teima em me amarrar!

Nestes elementos emaranhado,
Pelo pulsar da natureza.
Minha alma glorifica a terra.
Regaço dessa beleza.

Vislumbro no Arco-Íris,
A luminosidade desse olhar.
A cor da tua alma.
Onde adoro navegar.

Mar imenso, imenso mar!
Meu suave murmurar.
Quanto mais de ti conheço,
Mais te quero amar!

Paulo Gonçalves

A TUA PALAVRA


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
(Jo 20,19-23)
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
Fonte: Bíblia Sagrada

EVANGELHOS


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
(1 Cor 12,3b-7.12-13)
Irmãos: Ninguém pode dizer «Jesus é o Senhor», a não ser pela acção do Espírito Santo. De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim também sucede com Cristo. Na verdade, todos nós - judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.
Fonte: Bíblia Sagrada

EVANGELHOS


Leitura dos Actos dos Apóstolos
(Actos 2,1-11)
Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem. Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: «Não são todos galileus os que estão a falar? Então, como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frigia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».
Fonte: Bíblia Sagrada

terça-feira, 14 de maio de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA


9

Ouvia hoje, o meu colega, que se mostrava indignado por no caminho para o trabalho, se cruzar com uma conhecida senhora, que se passeava na rua de terço na mão e a rezar. Eu próprio me admirei pois esta situação não é muito comum de se verificar, no entanto depois de refletir me questionei; Por que motivo nos admiramos com esta demonstração evangelizadora e de fé? Por que motivo é que ao ouvirmos dizer que alguém foi assassinado, atropelado ou que alguma casa ou instituição foram assaltadas já não nos espantamos? Não seria normal que isso acontecesse?
Ensina-os senhor, a enaltecer os bons hábitos e princípios, recolocando-os nos nossos dias ao ponto de nos admirarmos quando eles não acontecem.

Paulo Gonçalves

terça-feira, 7 de maio de 2013

EVENTOS DA NOSSA CIDADE


"Novidade"

25 De Abril e 1º de Maio

1
Festejar a revolução dos cravos e os direitos de quem trabalha á estar em Peniche visitando a fortaleza, praça-forte de Peniche e museu da resistência. Absorver as diversas exposições, visitar o museu da cidade e partilhar das festividades solenes e porque não saborear um bom prato da nossa gastronomia será sem dúvida, um momento que ficará guardado na memória de quem o fizer porque estar em Peniche é sentir Peniche e quem o sente jamais o esquece.

Paulo Gonçalves

sábado, 20 de abril de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA


8

Para sempre novo, desejo ficar. Ter um aspeto jovial, equilibrado e saudável, é fundamental para que me sinta feliz. Questiono-me…afinal o que será de suprema importância, senhor?
Toda esta jovialidade física, ou a jovialidade de espírito que advém da minha comunhão contigo, aprendizagem no testamento que me deixaste, no amor ao próximo ou na caridade para com o irmão.
Humaniza-me, senhor! Para que perante as contrariedades da vida eu não esmoreça e não me deixe invadir pelo, mais fácil, sentimento que enevoa e encobre o teu espírito, esse espírito que é de suprema importância que paire sobre mim.

Paulo Gonçalves

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A MINHA FOLHA DE PAPEL


"Coisas de Poesia"

A minha folha de papel
Tem momentos e emoções
Suaves tentações
Grandiosas ilusões
Nesta folha eu escrevo
Pedaços da minha vida
Sentimentos…Fragmentos…
De grande alegria vivida.
Folha em que desenrolo
Nós de imaginação
Nela vou compondo.
Palavras do meu coração.

Paulo Gonçalves

O MEU CANTINHO SOLITÁRIO (4ª SÉRIE)


32
Toda a evolução humana trouxe vantagens e desvantagens, a nível de algumas profissões como por exemplo; a agricultura portuguesa que tem vindo a perder competitividade devido a vários factores:
Os subsídios à produção agrícola não foram eficazes devido ao seu uso inadequado, por outro lado o apoio à produção dos países ricos facilita o empobrecimento dos países pobres.
As desigualdades continuam a acentuar-se.
Paulo Gonçalves

terça-feira, 9 de abril de 2013

LEMBRANÇAS (2ª SÉRIE)


Lembranças 15
(ÚLTIMO)

Lembro as festas desta cidade, no Campo da Republica. Lembro da barraca das fotografias, das cadeirinhas, do poço da morte, dos aviões, da bruxa que lia a sina e das velhas pistas de carrinhos com cheirinho muito artesanal. Que saudades eu e todos da minha geração tem, destes tempos e desta festa.
Hoje e felizmente, voltou a acontecer, (O Arraial) neste mesmo local.
Vivemos de saudade.
Que cidadãos somos nós, que permitimos que tal acontecesse?
Porque queremos ser tão modernos ao ponto de, na tentativa de melhorar as coisas, as estragamos?

Paulo Gonçalves

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O 1º ELEMENTO (4ª SÉRIE)


ÚLTIMO


43
O mundo humano tem a inteligência e o discernimento para poder pensar no individual.
O meu “eu” fala, naturalmente mais alto, esqueço muitas vezes que o meu “eu” esquece toda a origem da minha vida e sigo construindo segundo a minha vontade. Porém, em certas ocasiões perco o controlo e eu interrogo-me acerca da presença de Deus na minha vida. Como quero eu que ele se manifeste se me esqueço constantemente dele? Como posso esperar que o caminho seja o certo, se não é o caminho escolhido não é o de Deus?
Que legitimidade tenho para cobrar o que quer que seja quando eu não dei nada?
Vale a pena reflectir.

Paulo Gonçalves

Aquele Dia



“Mágica Maresia”


Transportava consigo uma mágoa que lhe apertava o peito e que transformava os seus dias em dias um pouco mais amargos;
Lembrava os seus tempos de infância e das brincadeiras que eram momentos de alegria e que foram sempre inesquecíveis, isto até um certo dia:
O seu pai ia todos os dias para o mar e como detestava ser acordado pelo despertador lá lhe incumbia de o despertar a tempo de se apresentar para a sua faina diária, ele fazia isso sempre com muito gosto e lá ia sempre com uma hora de antecedência chamar o seu pai.
Estava uma bela tarde e não abdicou daquelas brincadeiras com os seus amigos quando de repente ao olhar para o relógio, se deparou com a hora tardia, foi a primeira vez que tal acontecera. De imediato foi a correr a chamar o seu pai pois já estava atrasado e, por certo, ia ouvir ralhar. Ao chegar ao quarto chamou por ele.
- Pai! Acorda, eu esqueci-me de te chamar.
O meu pai olhou para o relógio e disse:
- Meu Deus! Estiveste na brincadeira não foi?
Claramente incomodado respondeu:
- Sim, estive.
Já de saída, e enquanto esperava uma reprimenda que surpreendentemente não vinha, o seu pai voltou atrás aproximou-se e abraçou-o beijou-o na face e para espanto seu ainda esboçou um carinhoso sorriso.
- Até amanhã, filho.
- Até amanhã, pai.
Este foi o dia mais inesquecível da sua vida pois foi a última vez que esteve com o seu pai. No dia seguinte soube que o barco tinha embatido contra uma rocha afundando depois. O seu pai faleceu nesse embate.
Até hoje se pergunta: O que foi aquele esquecimento? Porque não se manteve esquecido?
Porque não deixou que Deus continuasse a atuar? Porque Deus se manifestou deste modo e  não teve capacidade de perceber? Porquê? Porquê?
História que pode pertencer a um qualquer filho de um qualquer pescador.

Paulo Gonçalves

terça-feira, 2 de abril de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA


7

Encontramos, nos bairros sociais, pessoas que vivem abaixo do limiar de pobreza. É frequente encontrar alguns vizinhos mais novos que auxiliam os mais idosos, de capacidades mais limitadas e com menores recursos, através da entrega de uma sopa ou de uma ou outra refeição. Aqui encontramos o teu reino senhor!
A caridade é cada vez mais necessária pois Jesus está no rosto de cada um. Ensina-me senhor, a reconhecer-te. Ensina-me senhor a encontrar-te pois só assim serei conhecedor do teu reino e poder aspirar à salvação.

Paulo Gonçalves

sexta-feira, 29 de março de 2013

TU ÉS A LUZ


Estou cansado das luzes da cidade. Brilhantes, fascinantes….que me deixam o coração em trevas. É a beleza que se vê como um fim em si mesma, é a riqueza que me torna cego às necessidades dos outros.
Procuro uma outra luz. Capaz de iluminar o caminho exigente que leva a uma vida mais humana e mais divina.


Senhor,
Tu és a minha luz.
Sem ti ando nas trevas,
Não posso dar um passo seguro.
Tu és a luz que me dá força, confiança, energia para enfrentar cada dia com coragem e amor.

TU ÉS A LUZ


Estou cansado das luzes da cidade. Brilhantes, fascinantes….que me deixam o coração em trevas. É a beleza que se vê como um fim em si mesma, é a riqueza que me torna cego às necessidades dos outros.
Procuro uma outra luz. Capaz de iluminar o caminho exigente que leva a uma vida mais humana e mais divina.


Senhor,
Tu és a minha luz.
Sem ti ando nas trevas,
Não posso dar um passo seguro.
Tu és a luz que me dá força, confiança, energia para enfrentar cada dia com coragem e amor.

terça-feira, 19 de março de 2013

LEMBRANÇAS (2ª SÉRIE)


Capitulo 13

Volto a falar das minhas noites de ida ao cinema. Recordo, com muita saudade, os meus tempos de infância. Momentos de felicidade, entusiasmo e sonhos. Muitos desses momentos foram vividos nas idas ao Cinema com os meus pais e mais tarde com os amigos. Felizmente os meus pais tiveram a sensibilidade para me levar, por diversas vezes, a estes serões em que parte da população se encontrava nesse mítico e saudoso Cinemar. Eu sonhava e vivia verdadeiros momentos de magia com os filmes que passavam na época. Não consigo esquecer aquela noite, em que assisti ao filme “Os Dez Mandamentos”. Inesquecível foi também o filme Grease, cujo bilhete fora reservado com três Meses de antecedência, tal era a loucura e a importância dada a estes momentos. Saí do cinema com vontade de ir, de novo, no dia seguinte. Lembrança saudosa deste majestoso Cinemar.

Paulo Gonçalves

sexta-feira, 8 de março de 2013

O MEU CANTINHO SOLITÁRIO (4ª SÉRIE)


31
Na classe alta difere o tipo de habitação, esta com mais qualidade, normalmente são moradias, algumas com piscina, aquecimento central, jardim, garagens e por norma ficam mais afastadas da cidade. São pessoas que têm meio de transporte próprio para se deslocarem.
A arquitectura de hoje tem aspectos diferentes quando comparada com a dos séculos passados, é fundamental considerar o ambiente, zonas verdes, espaços de lazer e edifícios construídos com materiais de equilíbrio ambiental, de integração ou recuperação da paisagem com tendência a tornar o espaço urbano num local cada vez mais agradável, quer habitacional, quer público ou cultural. Edifícios plenamente integrados na restante paisagem com espaços verdes, diversos equipamentos, pensando na qualidade de vida e contribuindo para que as localidades se tornem mais agradáveis, bonitas e procuradas. Peniche já vai tendo novas zonas verdes, a entrada da cidade está bastante diferente com o novo Parque Urbano e a zona central da Prageira com outra zona verde, ambas com mobiliário, e parques para fomentar o exercício físico ao ar livre.
Paulo Gonçalves

sexta-feira, 1 de março de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA


6

Hoje estou tão triste, senhor. Uma pessoa amiga sofre de cancro, é jovem, casada e com filhos. O seu sofrimento é enorme e já nada poderá reverter esta situação. Eis chegada a sua fase terminal. Perante esta situação, questiono-me, questiono-te, senhor;
Por que motivo, padece desta doença, tanta gente? Confesso que tenho dificuldades em entender e que os meus sentimentos se baralham. No fundo sei que tu não tens culpa de tal acontecimento, sendo o homem o principal responsável por estragar tudo o que lhe foi oferecido, no entanto é sempre mais fácil questionar-te fazendo subir à tona toda a minha fragilidade, por isso te peço perdão. Peço-te ainda; tende piedade de nós senhor e oferece o discernimento e inteligência ao homem para que, rapidamente encontre a cura tão desejada para tão cruel doença.
Importa rezar sempre, pois Jesus fê-lo muitas vezes, apesar de saber que essa oração não o livraria da cruz, no entanto foi muito importante para ele, a intimidade com o pai, pois dessa intimidade concretiza-se a nossa salvação.

Ficaria muito feliz que esta reflexão originasse uma oração em cada um de nós no sentido de se pedir ao senhor a descoberta da cura para o cancro. Mais do que comentar urge refletir, urge rezar!
Obrigado

Paulo Gonçalves

sábado, 23 de fevereiro de 2013

O 1º ELEMENTO (4ªSÉRIE)


Ser Cristão
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Passeava eu, num destes dias, junto da Antiga igreja da misericórdia, observando as montras do comércio tradicional, quando repentinamente a minha atenção foi desviada para pelo som de um palavreado, mais ou menos primitivo, para uma senhora que educadamente tentava afastar-se. Ouvia algo do género: “És irmãzinha e és uma falsa!”, “Andam vocês a bater com a mão no peito e são os piores!”… Não que eu queira defender uma ou outra parte mas gostaria de questionar por que motivo é que os cristãos têm que ser mais “bonzinhos que os outros”? Acaso nós (Cristãos) não temos sentimentos? Não sofremos? Não temos defeitos como todos os outros? Então, por que motivo existe esta avaliação tão cerrada, desculpabilizando quem está mais afastado (aparentemente) da igreja? Por que motivo é necessário provar que somos melhores? Será que é mesmo isso que Jesus espera de nós? Ou teremos apenas que ser exemplo, seus seguidores, dando testemunho e levando o evangelho através das nossas vidas ao meio que nos rodeia. Vale a pena refletir.
Paulo Gonçalves

domingo, 17 de fevereiro de 2013

FOSSO DAS MURALHAS


Peniche - Obra do Fosso da Muralha
Abertura ao público da nova Ponte Pedonal junto ao antigo campo de futebol do GDP

É já na próxima segunda-feira, dia 18 de fevereiro, pelas 14h00, que será aberta ao público a nova Ponte Pedonal localizada na zona do antigo campo de futebol do Baluarte, assinalando a conclusão da última componente da 1ª fase da obra da Empreitada de Recuperação do Fosso da Muralha. 
Em termos de estrutura, a ponte, com 96,0m de comprimento, é constituída por seis módulos de 16,0 m de comprimento divididos em dois vãos de 8,00m. 
A inclinação muito suave dos troços laterais da ponte dispensa a adoção de plataformas horizontais de descanso ao longo do seu desenvolvimento, mantendo, no entanto, asseguradas as condições de acessibilidade aos espaços públicos definidas no DL 163/2006. 
A ponte é suportada por pilares metálicos e a entrada em cada extremo apresenta sinalização vertical aconselhando a utilização da ponte apenas por adultos ou crianças acompanhadas por adultos.
Complementarmente a esta ponte pedonal foi instalada uma plataforma flutuante junto à muralha, para apoio lúdico e recreativo (instalação de esplanada, acesso a pequenas embarcações do tipo “gaivotas”, canoas, etc.).
As restantes obras integradas na Empreitada de Recuperação do Fosso da Muralha – 1.ª Fase (Área Molhada) foram já concluídas, nomeadamente a ponte pedonal localizada junto à Capitania e Paços do Concelho, que foi aberta à utilização no dia 4 de março de 2011, substituindo a travessia pedonal que aí existia; a “Ponte Velha”, cuja reabertura à circulação rodoviária teve lugar no dia 22 de novembro de 2011 e o projecto da Eclusa (implantada no canal que proporciona a comunicação da área do Porto de Pesca com o Fosso) concluído em novembro de 2012. 
A Recuperação do Fosso da Muralha – 1.ª Fase (Área Molhada) tem um investimento elegível de 3.966.128,13 euros co-financiados em 80% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do Programa Operacional da Região Centro (Mais Centro) e encontra-se integrada num conjunto de diversos projectos de reabilitação urbana da cidade de Peniche, apoiados pelo mesmo programa.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O MEU CANTINHO SOLITÁRIO (4ª SÉRIE)


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Cada vez mais pensamos no bem-estar do homem, (Pelo menos de alguns). Antigamente as pessoas viviam nas suas cidades, hoje o uso generalizado do automóvel permite que se habite fora delas (dormitórios) e longe da confusão inerente aos grandes centros urbanos.
Devido a fragilidades económicas foram sendo construídos cada vez mais bairros de habitação social para alojar famílias de baixo rendimento, são habitações mais baratas pois os materiais de construção nelas usados têm menor qualidade. Os espaços envolventes limitam-se ao indispensável, algumas árvores, parques e pouco mais, normalmente situam-se nas cidades.
Paulo Gonçalves

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

LEMBRANÇAS (2ª SÉRIE)


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O Carnaval de Peniche tem tido um incremento cada vez maior. Lembro os Carnavais da minha infância. Eram dias em que as marchas saiam à rua percorrendo a, então, Vila de Peniche.
Lembro também de ir passear ao centro e de os meus pais me comprarem, repetidamente e ano após ano, aquelas bolas de serradura, as serpentinas e as pistolas de água. Associo sempre, o frio ao Carnaval pois lembro-me de o sentir todos os anos.
São quatro dias e dois desfiles em que os grupos se esmeram e gastam tudo o que têm para brilhar nas ruas da cidade.
A nossa vida está preenchida de tristes dias em que a monotonia toma conta de nós.

Paulo Gonçalves

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

EVANGELHOS


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 4,21-30)
Naquele tempo, Jesus começou a falar na sinagoga de Nazaré, dizendo: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?» Jesus disse-lhes: «Por certo Me citareis o ditado: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum». E acrescentou: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidónia. Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã». Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga. Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-n’O até ao cimo da colina sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo. Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.
FONTE. BÍBLIA SAGRADA

sábado, 26 de janeiro de 2013

CAMINHO VERDADE E VIDA


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Quantas vezes me questiono te questiono, senhor? Que queres que eu faça? É a pergunta. Quantas vezes, julgo ser pura perda de tempo, interrogar-me tanto, quando eu sei que o que me pedes é que eu abra o coração e me deixe invadir pela tua palavra para que, deste modo, sejas tu que habitas em mim que não eu próprio.
Dá-me senhor, esta capacidade de abrir o coração à tua palavra em cada segundo da minha vida.

Paulo Gonçalves

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O MEU CANTINHO SOLITÁRIO (4ª SÉRIE)


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As novas tecnologias permitem-nos gerir o tempo de uma forma completamente diferente. Hoje, em casa, e através da internet é possível realizar múltiplas tarefas que antigamente só seriam possíveis com morosas deslocações. Um depósito bancário ou uma transferência podem ser feitos em casa com o banco e tendo acesso às nossas contas e extractos disponibilizados pelo nosso gestor de conta (antigamente em papel). Também as compras podem ser feitas pela internet assim como os “downloads” de filmes, músicas, documentos, livros, etc., poupando o tempo que se perdia para ir a uma livraria, clube de vídeo ou diversas lojas. É possível, por exemplo visitar um museu, muito embora eu ache que é bem melhor ir ao museu e estar em contacto directo com as obras expostas. Visualizar uma obra directamente é muito mais emocionante do que através de um monitor. O nosso mundo converteu-se numa aldeia global, a comunicação torna-se cada vez mais fácil, chega a todo o lado e a qualquer hora, isso acontece devido às inovações tecnológicas e resultam do desenvolvimento humano provocando transformações sociais e gerando novos hábitos e mudanças a nível cultural.
A comunicação permite uma aproximação social e relativiza as distâncias, o Messenger é um dos exemplos disso, cresce em nós o sentimento de proximidade independentemente do local onde estejamos.
Paulo Gonçalves

sábado, 12 de janeiro de 2013

LEMBRANÇAS (2ª SÉRIE)


Sempre senti Jesus e Maria nos caminhos da minha vida. Jamais poderei dissociar os seus ensinamentos e o amor, neles contidos.
Lembro-me de ir constantemente, à Missa dominical, na Igreja de Nª SRª da Ajuda. Os meus pais nunca me acompanhavam, no entanto, eu tinha necessidade de ir e de ouvir tudo o que ali se transmitia. Recordo as grandiosas homílias do Monsenhor Bastos que chegaram a ser aplaudidas, por todos, de pé.
Recordo que saía da igreja completamente cheio de ideias e aprendizagens que fui, aos poucos, transportando para a minha vida. Hoje sinto alegria pela minha vivência em Cristo, saudades desses tempos, sinal de que fui feliz e sinto que quero ser, cada vez mais, igreja. Nunca esqueço o monsenhor Bastos e tudo o que me transmitiu. Talvez ele não tenha tido a noção do quanto deu a esta terra e a este povo. Uma coisa é certa, Cristo passou dele para nós. Se eu não tivesse sido tocado pelas suas palavras, jamais continuaria a ir à Missa com a pouca idade que tinha, (8,9,10 Anos) com a agravante de ir sozinho e sem o incentivo dos meus pais. Talvez hoje, não fosse como sou. Sinto saudades daquelas homílias e por isso mesmo tenho que dar graças a Deus, que colocou este santo homem na minha paróquia e que marcou muito a minha infância e vida.

Paulo Gonçalves

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O 1º ELEMENTO (4ª SÉRIE)


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Ano da Fé

A palavra aceitar não nos agrada muito, perdão não nos agrada mesmo nada. Temos sempre algo a dizer; A minha razão é sempre diferente da tua, a tua opinião não é a mesma que a minha etc...etc. Talvez seja por este motivo que não entendemos Deus, é que para que ele aconteça na nossa vida temos que o aceitar e a sua vontade terá que ser respeitada, o problema reside aí. Somos “donos” do nosso “nariz” e ninguém sabe melhor que nós. Uma coisa é certa: Não sabemos nada, nem sequer fomos convidados a escolher viver. Quem somos nós, que tudo o que achamos ser nosso fica cá? Quem somos nós, que passamos a vida a discutir uns com os outros apesar de isso não nos levar a lado nenhum? Vale a pena refletir nos nossos comportamentos muito embora seja difícil mudar porque implica uma grande conversão interior que passa pelo acreditar para confiar e a confiança é um valor quase inexistente na nossa sociedade.
Paulo Gonçalves

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O MEU CANTINHO SOLITÁRIO (4ª série)


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Uma das vantagens da evolução tecnológica foi sem dúvida o aparecimento dos dos telemóveis e na globalidade eles tornam-nos a vida mais facilitada. Comunicar atrasos, avarias do carro em plena via pública, deixar de usar os velhos telefones de moedas, chamar um canalizador, ou o electricista.; são situações pelas quais eu já passei e foram resolvidas com a ajuda do telemóvel. Podemos fazer uma chamada de qualquer parte, atender uma chamada e deixá-la em “stand by” para atender outra, usar o cronómetro, calculadora e jogar Tetris, por exemplo, enviar e receber mensagens de texto e de voz, ter acesso à internet, fotografar, fazer pequenos filmes, etc. No emprego é muito útil pois muitos assuntos podem ser resolvidos fora do local de trabalho com um simples telefonema.

Paulo Gonçalves