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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

OLHO DE PÁSSARO

  UMA RÉPLICA DE AMOR”


     Os nossos olhares animavam ao pousarem no número 24 da Rua Arquitecto Paulino Montez; O prédio edificado em 1946, onde se destacava uma amendoeira e o roseiral “Santa Teresinha” que transbordavam os belos muros, e que nos inebriavam com o seu perfume.
     Surpreendeu-me ao passar por ali, e notar a sua ausência. Constatei; que sofreram de seca parcial, e que a idade não perdoou.
      Mais tarde voltei ali a passar. Bastou outro breve olhar para me deliciar com o que vi; Os muros de onde pendiam as roseiras estavam a ser substituídos por réplicas dos anteriores. (Ao contrário do que é habitual).
Quanto às roseiras; Foram abaceladas noutro local, que a seu tempo se irão transformar noutro igual roseiral.
      Felicito as proprietárias. Por sentir, estar perante uma obra de amor, que dignifica a nossa cidade, não trai o passado e enriquece o património dos nossos olhos.

Raízes M/Peniche  

MONSENHOR BASTOS

Capitulo 6

Ao longo do seu percurso em Peniche, foram sendo criados diversos movimentos ligados à paróquia. Grandiosos momentos foram vividos com a população; não só nas festividades mas também nas diversas peregrinações que fez, nomeadamente a Fátima.
O convívio e o desporto eram muito importantes e para que fosse possível dar continuidade às diversas actividades, foi mais tarde construído o Pavilhão Polivalente. A par disto o clube “Stella Maris” ia ganhando prestigio e conquistando diversos prémios nos diferentes concursos em que ia participando: Pesca, Basquete, Futebol (Onde também jogou), Hóquei, etc.

Informações: Monsenhor Bastos (Homilias), Amigos e Diversos Documentos Paroquiais.
Texto: Paulo Gonçalves

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

OS SANTOS DA SEMANA

(Semana 44)
31.10.10 – Sto. Afonso Rodrigues
01.11.10 – Solenidade de Todos os Santos
02.11.10 – Fiéis Defuntos
03.11.10 – S. Martinho de Porres
04.11.10 – S. Carlos Barromeu
05.11.10 – S. Zacarias
06.11.10 – Beato Nuno de Stª. Maria
Paulo Gonçalves

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O MEU CANTINHO SOLITÁRIO

5
O Banco de Portugal perdeu o poder de decisão no aumento ou diminuição das taxas de juro, cabendo estas decisões, e outras, ao B.C.E (Banco Central Europeu). O pacto de estabilidade e crescimento prevê que os governos se empenhem no crescimento e coesão económica, promovendo acções para fomentar a transparência das contas públicas, consolidação orçamental, que assenta numa maior eficácia na recolha de receitas, também no equilíbrio das contas com políticas que promovam a confiança, emprego e investimento público, caminhando para a convergência com a união europeia. Para isto é necessária uma disciplina orçamental muito grande e controlar o défice orçamental que subtrai as receitas das despesas públicas e corresponde normalmente à divida pública. Quanto maior for a taxa de inflação, maior será a tendência para o crescimento da despesa.
Será que esta perda de autonomia e soberania nacional se traduziu em positividade na vida dos portugueses?
Paulo Gonçalves

MONSENHOR BASTOS

Capitulo 5

O plano da educação não foi esquecido com a construção e criação da escola do Externato Atlântico. Era preciso formar, educar e tornar este povo mais confiante em si próprio. Mais uma vez o lado social ficou reforçado com a construção do Lar de Santa Maria respondendo, segundo ele, a um mal necessário. Foram também abrindo diversas creches e jardins infantis ligados à paróquia. Cristo e a família eram para monsenhor Bastos um importante sustentáculo e nos quais se deveria apoiar toda a sociedade. Maria como Mãe suprema enaltecia o papel da mulher e para o monsenhor, a mulher era um ser extraordinário, pois na sabedoria da criação foi-lhe oferecido o privilégio de carregar no seu ventre, durante nove meses, uma vida.   
Informações: Monsenhor Bastos (Homilias), Amigos e Diversos Documentos Paroquiais.
Texto: Paulo Gonçalves

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O 1º ELEMENTO (2ª SÉRIE)

O Outono (16)
Quando chega o Outono a nossa cidade fica impregnada de aromas da época. Um desses aromas é inconfundível. A castanha assada e a água-pé fazem as delícias da nossa gente e o rumo à compra já é tradição. Os Círios também são ponto de encontro entre população e forasteiros onde se vende de tudo um pouco; frutos secos, cavacas, farturas e doçaria diversa.
Estas tradições traduzem-se em importantes momentos nas nossas vivências enquanto cidadãos desta bela cidade.

Paulo Gonçalves

O MEU CANTINHO SOLITÁRIO

4
Com a introdução do Euro e a adesão ao sistema monetário europeu Portugal perdeu soberania sobre a política monetária e o poder de decisão passou para o Banco Central Europeu. Situado em Frankfurt e subjacente ao pacto de estabilidade e crescimento, o B.C.E. passou a determinar o valor das taxas de juro na zona euro, advindo daí algumas consequências negativas para a nossa economia nomeadamente a diminuição da sua competitividade. A nossa dependência não se reduziu com a adesão ao Euro. Será que a nossa vida melhorou com o abandono da moeda nacional?
Paulo Gonçalves

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

MÁGICA MARESIA

PENICHE – “ A TERRA PROMETIDA 

     No início do século passado, Sagres era uma terra inóspita, sem meios de sobrevivência no sector pesqueiro.
     Peniche era apontada como detentora de um bom Porto de Pesca. A sardinha era o primeiro alimento das famílias e “A fome era o prato forte do povo”. Na verdade, Peniche tinha um grande potencial: O mar!
            Dizia o Almocreve: - ”A sardinha prateada vale feijão e farinha!”
Anunciava o povo: - “Na fábrica do Fialho enlatam as sardinhas e mandam para fora”.
As notícias correram e os fluxos migratórios cresceram vertiginosamente.
Estas palavras soaram ao ouvido do António, como se Peniche fora “A terra prometida”.
Fez-se ao mar, pois tinha um filho a sustentar e os que mais viessem!
A viagem foi tão longa que perdeu a noção do tempo que levou a chegar. Enfrentou o mar bravio. Chegou vivo e a navegar dentro de uma dúzia de tábuas.
    O António saltou a terra e logo foi rodeado pelos curiosos da praia. Olhou em seu redor e disse para quem o quis ouvir: ”Venho do Algarve e estou a gostar desta terra para viver, vou comprar uma casa”.
      O homem veio do Algarve e vem esfomeado pela certa. Onde tem ele dinheiro para comprar uma casa?!” – Cochicharam os que notaram a pobreza que mostrava.
   Volvidas duas horas, o António voltou à ribeira. Trazia consigo um papel, no qual constava a compra de uma campa no cemitério local.
   António não foi afortunado. Porém, comprou a sua casinha, onde ainda hoje mora.

Raízes - M/Peniche

MONSENHOR BASTOS

Capitulo 4

A mão santa de Monsenhor Bastos começou a trabalhar e a interferir na situação social de Peniche. Foi criada a “Sopa dos Pobres” para os mais necessitados e principalmente nas épocas de defeso para matar a fome aos pescadores e suas famílias.
Foi também criado o Clube “Stella Maris” que ficou agregado aos outros “Stella Maris” do país.
Este clube foi dotado de um Café, Salas de Reuniões, Capela, Secretariado Paroquial, Pavilhão Desportivo, a redacção do Jornal “A Voz do Mar” e um Auditório onde se celebravam diversas festas, teatro e sessões de Cinema.
As festas de Nossa Senhora da Boa Viagem tiveram um grande impulso e a Procissão no Mar passou a ser realizada de forma ininterrupta. Também a Festa dos Círios de Nossa Senhora dos Remédios foi muito dignificada e marcadamente virada para o culto Mariano.
Informações: Monsenhor Bastos (Homilias), Amigos e Diversos Documentos Paroquiais.
Texto: Paulo Gonçalves

Paulo Gonçalves

OS SANTOS DA SEMANA

OS SANTOS DA SEMANA
(Semana 43)
24.10.10 – Stº. António Maria Claret
25.10.10 – S. Crispim
26.10.10 – S. Rústico
27.10.10 – Beato Gonçalo de Lagos
28.10.10 – S. Simão e Judas
29.10.10 – S. Narciso
30.10.10 – Stª. Doroteia
Paulo Gonçalves

terça-feira, 12 de outubro de 2010

“A EMIGRAÇÂO”

Noutros tempos, era bom, vermos os nossos compatriotas emigrados na Europa e Estados Unidos, de regresso à terra que os viu nascer. Eram detentores de uma mão cheia de sonhos sustentados por uma vida de trabalho árduo nos países de acolhimento. Visionavam esses sonhos como se fora a segunda etapa das suas vidas: a casinha na terra; um pequeno negócio; o regresso dos filhos em idade escolar, para que a língua materna não se apagasse das suas memórias, ou porventura, usufruindo das reformas que lhes foram garantidas como contributo do seu trabalho.
É penoso, nos dias de hoje, os emigrantes não apostarem no regresso ao país de origem: “Os filhos estão integrados noutra cultura, e os netos não falam a nossa língua”. Enfim, as perspectivas de futuro esfumaram-se nos seus horizontes. Restando apenas a saudade do que deixaram ficar para trás quando partiram.
Urge, repensar nas políticas praticadas para com estes cidadãos que contribuíram não só para a sua melhoria económica, como para o engrandecimento de um pequeno país, como o nosso, que por vezes, sobreviveu com o empenho vindo destas forças de trabalho.

Raízes M/Peniche

O MEU CANTINHO SOLITÁRIO

3

Reduzir os consumos para economizar e preservar o ambiente salvaguardando o futuro é cada vez mais um dever cívico. Se vivesse numa moradia optava pela energia solar, o que me permitia a obtenção de calor, aproveitando um recurso natural que é o Sol, reduzindo assim a respectiva factura. Os recursos esgotam-se e ninguém tem noção disso. Criou-se a ideia comodista do “Amanhã logo se vê” e assim vamos andando nos nossos dias, até um dia…

Paulo Gonçalves

OS SANTOS DA SEMANA

(Semana 42)
17.10.10 – Sto. Inácio de Antioquia
18.10.10 – S. Lucas Evangelista
19.10.10 – S. Pedro de Alcântara
20.10.10 – Stª Irene
21.10.10 – Stª Úrsula
22.10.10 – Stª Maria Salomé
23.10.10 – S. João de Capristano
Paulo Gonçalves

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

MONSENHOR BASTOS

Capitulo 3

A chegada a Peniche iria revelar face a face a dura realidade. Um povo que vivia no limiar da miséria, onde as carências sociais estavam escancaradas nos rostos das pessoas.
Peniche necessitava de tudo. Peniche tinha fome e estava ávida de alguém que se preocupasse consigo. As crianças não tinham roupa, comida, lar. Os idosos viviam em abandono. O defeso era horrível para quem vivia do mar e que pedia, constantemente fiado na mercearia.
Muitas pessoas, nem sequer um naco de pão tinham para comer. Tudo isto tocou fundo no coração daquele que tudo quis dar a este povo. Numa só palavra; AMOR!

Informações: Monsenhor Bastos (Homilias), Amigos e Diversos Documentos Paroquiais.
Texto: Paulo Gonçalves

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

OS SANTOS DA SEMANA

(Semana 41)
10.10.10 – S. Daniel
11.10.10 – Maternidade de Nossa Senhora
12.10.10 – S. Serafim
13.10.10 – S. Eduardo Rei
14.10.10 – S. Calisto I
15.10.10 – Stª Teresa de Ávila
16.10.10 – S. Florentino
Paulo Gonçalves

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O MEU CANTINHO SOLITÁRIO

2
Nos meus tempos de infância, o ensino exercia sobre nós uma pressão e uma rigidez que me faziam sentir receio da escola. A minha professora era também muito rígida e recorria a métodos e castigos físicos, muito utilizados nessa época (reguadas, puxões de orelhas, etc.) e psicológicos (estar de joelhos meia ou uma hora, em frente de toda a turma). Eram mais que muitos, mas reconheço que era uma boa professora, ainda somos amigos.
Hoje as coisas são bastante diferentes e as pessoas regem-se pelas facilidades que a sociedade oferece. O facilitismo está presente em tudo.
Será que somos melhores do que o éramos?

Paulo Gonçalves