Capitulo I
“Após mês de Maria 2007”
O Nascimento do Diogo
Dizia Lúcia “Obediência e abandono em Deus, que é quem opera em mim. Na verdade, eu não sou mais que o pobre e miserável instrumento de que ele se quer servir. O divino pintor fará reduzir às cinzas do túmulo o seu inutilizado instrumento, até ao dia das aleluias eternas”.
Tenho cada vez mais presente em mim a ligação à mensageira de Jesus Cristo. Através do terço, a oração que Maria pediu que se rezasse todos os dias. Foi Maria que senti e continuo a sentir sempre presente.
Quando nasceu a minha filha e de um modo muito particular, aquando do nascimento do meu filho, em 22 de Setembro de 2005 esse sentir foi bem claro. Segurava eu, o terço, que trazia na minha bolsa e no meu interior orava a Maria, quando me chamaram para entrar. Imaginei que o meu filho já vira a luz do mundo mas… qual não foi o meu espanto isso ainda não acontecera. Tinha ficado em 10 de Maio (Mês de Maria) de 1993 com uma pena enorme por não ter assistido ao nascimento da Cláudia, minha filha, hoje com 16 anos. Só que desta vez Nossa Senhora colocou-me de caras com o nascimento do meu filho tão desejado. Um menino, tal como lhe havia confessado gostar de ter.
O nervosismo apoderou-se de mim e um forte apelo à virgem, que senti estar presente, sendo nesse momento único, em que vi a cabeça do meu amado filho. Este foi o momento mais emocionante da minha vida. A vontade de agradecer foi espontânea. Todas as graças concedidas, a força da minha mulher e o facto de se ter realizado o desejo de o ver nascer, resultou nessa espontaneidade. Por fim todo o corpo saiu para o mundo, tendo tudo corrido tal como pedira à nossa mãe do céu. Aliás já o tinha pedido e obtido esta resposta nas festas de Nossa Senhora da Boa Viagem em Agosto deste mesmo ano.
Paulo Gonçalves
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