UM BLOGUE TEMÁTICO E CULTURAL
SEGURANÇA DE TEXTOS E DE TODOS OS TRABALHOS
SEGURANÇA DE TEXTOS E DE TODOS OS TRABALHOS
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Nossa Senhora da Boa Viagem
Caminhos do mar!
Caminhos de dor!
Neste regaço de mãe
Mergulhei em pleno amor
Sou teu peregrino.
Salve! Salve! Estrela-do-mar!
Que na minha aflição…
Teimas em resgatar.
Busco sonhos…ilusões!
Nas ondas, rasgados.
Piedosa mãe fixa os olhos em mim
Perdoa os meus pecados.
Quem vem acender os faróis
Nas vagas do mar alto.
Só tu, minha mãe.
Dai-me boa viagem.
Preenche-me dessa bagagem,
Que tanto de Jesus tem.
Paulo Gonçalves
Caminhos de dor!
Neste regaço de mãe
Mergulhei em pleno amor
Sou teu peregrino.
Salve! Salve! Estrela-do-mar!
Que na minha aflição…
Teimas em resgatar.
Busco sonhos…ilusões!
Nas ondas, rasgados.
Piedosa mãe fixa os olhos em mim
Perdoa os meus pecados.
Quem vem acender os faróis
Nas vagas do mar alto.
Só tu, minha mãe.
Dai-me boa viagem.
Preenche-me dessa bagagem,
Que tanto de Jesus tem.
Paulo Gonçalves
Minha Saudosa Janela
Minha Saudosa Janela
Saudosos momentos vivi.
Naquela janela Norte
Vi caras rudes, caras alegres
E senti o vento forte.
Os telhados tão velhinhos.
Crianças a brincar.
Uns portões de entrada,
Alimentaram o meu sonhar.
Dali também vi,
Igreja onde me baptizei.
Foguetes daquela festa
Que sempre adorei.
Emoções que senti.
Alegria bem forte.
Sonhei… como sonhei…
Naquela janela Norte!
Paulo Gonçalves
Saudosos momentos vivi.
Naquela janela Norte
Vi caras rudes, caras alegres
E senti o vento forte.
Os telhados tão velhinhos.
Crianças a brincar.
Uns portões de entrada,
Alimentaram o meu sonhar.
Dali também vi,
Igreja onde me baptizei.
Foguetes daquela festa
Que sempre adorei.
Emoções que senti.
Alegria bem forte.
Sonhei… como sonhei…
Naquela janela Norte!
Paulo Gonçalves
quarta-feira, 28 de julho de 2010
FESTAS DE Nª SRª DA BOA VIAGEM ONTEM E HOJE
Capitulo 5
(Último)
Não podemos deixar que a originalidade se perca. Não podemos assistir impávidos e serenos ao remexer em prol da modernidade. Não podemos permitir que se desvirtua a virtude de uma tradição da qual nos devemos orgulhar.
As festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem são belíssimas e únicas. A procissão no Mar está carregada de simbolismo e Fé. É Única no país. A festa é o maior cartaz turístico desta cidade, não tenhamos dúvidas acerca disto! Existem muitos momentos de grande afluência de público, no entanto nenhum se compara ao das festas de Nossa Senhora da Boa Viagem. Quantos momentos vividos? Quantas memórias? Quantas alegrias? Quanta beleza? Quanta fé!
É urgente repor a tradição! É urgente dignificar! É urgente respeitar! É importante não esquecer as palavras de Monsenhor Bastos e do que para ele representava esta festa!
“Nenhum culto mariano terá fracasso! A mão de Maria está em todos! É necessário abrir o coração!”
Dignifiquemos pois, estes momentos e deixemo-nos conduzir até Jesus pelas mãos de sua mãe! Maria Santíssima!
Salve! Salve estrela-do-mar!
Paulo Gonçalves
(Último)
Não podemos deixar que a originalidade se perca. Não podemos assistir impávidos e serenos ao remexer em prol da modernidade. Não podemos permitir que se desvirtua a virtude de uma tradição da qual nos devemos orgulhar.
As festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem são belíssimas e únicas. A procissão no Mar está carregada de simbolismo e Fé. É Única no país. A festa é o maior cartaz turístico desta cidade, não tenhamos dúvidas acerca disto! Existem muitos momentos de grande afluência de público, no entanto nenhum se compara ao das festas de Nossa Senhora da Boa Viagem. Quantos momentos vividos? Quantas memórias? Quantas alegrias? Quanta beleza? Quanta fé!
É urgente repor a tradição! É urgente dignificar! É urgente respeitar! É importante não esquecer as palavras de Monsenhor Bastos e do que para ele representava esta festa!
“Nenhum culto mariano terá fracasso! A mão de Maria está em todos! É necessário abrir o coração!”
Dignifiquemos pois, estes momentos e deixemo-nos conduzir até Jesus pelas mãos de sua mãe! Maria Santíssima!
Salve! Salve estrela-do-mar!
Paulo Gonçalves
BARÓMETRO
Festas de Nª SRª Da Boa Viagem (6)
Lembro as festas desta cidade, no Campo da Republica. Lembro da barraca das fotografias, das cadeirinhas, do poço da morte, dos aviões, da bruxa que lia a sina e das velhas pistas de carrinhos com cheirinho muito artesanal. Que saudades eu e todos da minha geração tem, destes tempos e desta festa.
Hoje já nem acontece, (O Arraial) neste mesmo local. Perdeu-se tanto da tradição.
Vivemos de saudade porque as nossas raízes foram mexidas.
Que cidadãos somos nós, que permitimos que tal acontecesse?
Porque queremos ser tão modernos ao ponto de, na tentativa de melhorar as coisas, as estragamos?
Paulo Gonçalves
Lembro as festas desta cidade, no Campo da Republica. Lembro da barraca das fotografias, das cadeirinhas, do poço da morte, dos aviões, da bruxa que lia a sina e das velhas pistas de carrinhos com cheirinho muito artesanal. Que saudades eu e todos da minha geração tem, destes tempos e desta festa.
Hoje já nem acontece, (O Arraial) neste mesmo local. Perdeu-se tanto da tradição.
Vivemos de saudade porque as nossas raízes foram mexidas.
Que cidadãos somos nós, que permitimos que tal acontecesse?
Porque queremos ser tão modernos ao ponto de, na tentativa de melhorar as coisas, as estragamos?
Paulo Gonçalves
terça-feira, 27 de julho de 2010
PENICHEVERSO
Verso 7
A cidade tem mais brilho.
Quando reza à Senhora da Boa Viagem
É em pleno mês de Agosto.
Que lhe presta grande Homenagem.
Paulo Gonçalves
A cidade tem mais brilho.
Quando reza à Senhora da Boa Viagem
É em pleno mês de Agosto.
Que lhe presta grande Homenagem.
Paulo Gonçalves
OS SANTOS DA SEMANA
(Semana 31)
01.08.10 – S. Afonso Maria de Ligório (Nª Senhora da Boa Viagem, Peniche)
02.08.10 – S. Gaudêncio
03.08.10 – Stª Lídia
04.08.10 – S. João M. Vianney
05.08.10 – Nossa Senhora das Neves
06.08.10 – Transfiguração do Senhor
07.08.10 – S. Caetano
Paulo Gonçalves
01.08.10 – S. Afonso Maria de Ligório (Nª Senhora da Boa Viagem, Peniche)
02.08.10 – S. Gaudêncio
03.08.10 – Stª Lídia
04.08.10 – S. João M. Vianney
05.08.10 – Nossa Senhora das Neves
06.08.10 – Transfiguração do Senhor
07.08.10 – S. Caetano
Paulo Gonçalves
segunda-feira, 26 de julho de 2010
PENICHEVERSO
Verso 6
Grande Fortaleza!
Histórica e sem igual.
Fazes parte do roteiro.
És monumento Nacional.
Paulo Gonçalves
Grande Fortaleza!
Histórica e sem igual.
Fazes parte do roteiro.
És monumento Nacional.
Paulo Gonçalves
Pensamento do Mês
Com a realização da Procissão no Mar, revelamos a confiança que depositamos em Maria, na condução da viagem das nossas vidas, rumo a Cristo, seu amado filho.
Paulo Gonçalves
Paulo Gonçalves
sexta-feira, 23 de julho de 2010
FESTAS DE Nª SRª DA BOA VIAGEM ONTEM E HOJE
Capitulo 4
O arraial era de facto, o ponto de encontro entre os penichenses e forasteiros, muitos dias antes e depois das festividades. Antigamente fazia furor o poço da morte, as célebres cadeirinhas e os saudosos aviões que alimentaram o nosso sonho de voar. A casa dos espelhos fazia-nos rir às gargalhadas, resultantes das diferentes formas que assumíamos ao espelho. A bruxa que lia a sina era algo que suscitava uma enormíssima curiosidade. As farturas, os restaurantes, o circo e até os brinquedinhos de plástico tão em voga nesse tempo. Quem não tem uma fotografia a preto e branco, tirada em cima de um pónei, no arraial? A magia daquela alegria no Campo da República era enorme. Hoje não há poço da morte, vende-se muita roupa e o arraial não acontece no Campo da República. Hoje participam menos embarcações na Procissão do Mar, as Procissões em terra são menores, não há tanto folclore e os espectáculos são com artistas populares. Hoje urge dignificar de novo! Tal como o inesquecível Monsenhor Bastos o fez (Então Padre Bastos) no final dos anos 40.
Paulo Gonçalves
O arraial era de facto, o ponto de encontro entre os penichenses e forasteiros, muitos dias antes e depois das festividades. Antigamente fazia furor o poço da morte, as célebres cadeirinhas e os saudosos aviões que alimentaram o nosso sonho de voar. A casa dos espelhos fazia-nos rir às gargalhadas, resultantes das diferentes formas que assumíamos ao espelho. A bruxa que lia a sina era algo que suscitava uma enormíssima curiosidade. As farturas, os restaurantes, o circo e até os brinquedinhos de plástico tão em voga nesse tempo. Quem não tem uma fotografia a preto e branco, tirada em cima de um pónei, no arraial? A magia daquela alegria no Campo da República era enorme. Hoje não há poço da morte, vende-se muita roupa e o arraial não acontece no Campo da República. Hoje participam menos embarcações na Procissão do Mar, as Procissões em terra são menores, não há tanto folclore e os espectáculos são com artistas populares. Hoje urge dignificar de novo! Tal como o inesquecível Monsenhor Bastos o fez (Então Padre Bastos) no final dos anos 40.
Paulo Gonçalves
PENICHEVERSO
Verso 5
Ao passear na marginal Sul.
Pela natureza sinto muito amor.
Deparo comigo a meditar.
Nos passos de Dona Leonor.
Paulo Gonçalves
Ao passear na marginal Sul.
Pela natureza sinto muito amor.
Deparo comigo a meditar.
Nos passos de Dona Leonor.
Paulo Gonçalves
OS SANTOS DA SEMANA
(Semana 30)
25.07.10 – S. Tiago Apóstolo
26.07.10 – S. Joaquim e Stª Ana
27.07.10 – Stª Natália
28.07.10 – S. Inocêncio
29.07.10 – Stª Marta
30.07.10 – S.Pedro Crisólogo
31.07.10 – Stº Inácio de Loiola
Paulo Gonçalves
25.07.10 – S. Tiago Apóstolo
26.07.10 – S. Joaquim e Stª Ana
27.07.10 – Stª Natália
28.07.10 – S. Inocêncio
29.07.10 – Stª Marta
30.07.10 – S.Pedro Crisólogo
31.07.10 – Stº Inácio de Loiola
Paulo Gonçalves
quarta-feira, 21 de julho de 2010
O 1º ELEMENTO
Capitulo 11
Os Dias do Cinema
Os Dias do Cinema
Recordo, com muita saudade, os meus tempos de infância. Momentos de felicidade, entusiasmo e sonhos. Muitos desses momentos foram vividos nas idas ao Cinema com os meus pais e mais tarde com os amigos. Felizmente os meus pais tiveram a sensibilidade para me levar, por diversas vezes, a estes serões em que parte da população se encontrava nesse mítico e saudoso Cinemar. Eu sonhava e vivia verdadeiros momentos de magia com os filmes que passavam na época. Não consigo esquecer aquele serão em que assisti ao filme “Os Dez Mandamentos” , inesquecível foi também o filme "Grease", cujo bilhete fora reservado com três Meses de antecedência, tal era a loucura e a importância dada a estes momentos. Saí do cinema com vontade de ir, de novo, no dia seguinte.
Paulo Gonçalves
segunda-feira, 19 de julho de 2010
BARÓMETRO PENICHE LIVRE
O Nosso Verão (5)
Todos os anos esperamos, ansiosamente, o Verão. Viver em Peniche, normalmente, traz-nos a sensação de frustração, quando a estação desejada chega. É a Nortada que nunca acaba, são as neblinas, os nevoeiros e como se não bastasse alguma chuva, céu cinzento quase permanentemente e as temperaturas, algo, modestas.
Porque motivo se reveste de magia, esta Peniche, para nós?
Porque motivo, ainda esperamos um Verão cheio de Sol e calor?
Paulo Gonçalves
Todos os anos esperamos, ansiosamente, o Verão. Viver em Peniche, normalmente, traz-nos a sensação de frustração, quando a estação desejada chega. É a Nortada que nunca acaba, são as neblinas, os nevoeiros e como se não bastasse alguma chuva, céu cinzento quase permanentemente e as temperaturas, algo, modestas.
Porque motivo se reveste de magia, esta Peniche, para nós?
Porque motivo, ainda esperamos um Verão cheio de Sol e calor?
Paulo Gonçalves
domingo, 18 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
OS SANTOS DA SEMANA
OS SANTOS DA SEMANA
(Semana 29)
18.07.10 – S. Frederico
19.07.10 – Stª Justina
20.07.10 – S. Elias
21.07.10 – S. Lourenço de Brindes
22.07.10 – Stª Maria Madalena
23.07.10 – Stª Brigida
24.07.10 – Stª Cristina
Paulo Gonçalves
(Semana 29)
18.07.10 – S. Frederico
19.07.10 – Stª Justina
20.07.10 – S. Elias
21.07.10 – S. Lourenço de Brindes
22.07.10 – Stª Maria Madalena
23.07.10 – Stª Brigida
24.07.10 – Stª Cristina
Paulo Gonçalves
FESTAS DE Nª SRª DA BOA VIAGEM ONTEM E HOJE
Capitulo 3
As festividades de Nossa senhora da Boa Viagem aconteciam ao fim de semana. Na segunda-feira de manhã realizava-se a Procissão de S. Pedro Gonçalves Telmo e de tarde os pescadores regressavam à faina do mar. Esta situação terminou e foi decretado que a segunda-feira seria feriado municipal, aumentado o número de dias da festa que passou a ser Sábado, Domingo e Segunda, concedendo assim, um dia de descanso aos pescadores. No final dos anos 70 a festa passou a contar com quatro dias de duração prolongando-se até terça-feira, o que se mantém até hoje. A par do programa religioso contou-se sempre com o lado recreativo. Bandas, Noites de Folclore e de fados, bailes, sardinhada oferecida, desfiles e actuações de bandas, vacadas, fogo preso, aquático e aéreo fizeram sempre as delicias dos penichenses.
Paulo Gonçalves
As festividades de Nossa senhora da Boa Viagem aconteciam ao fim de semana. Na segunda-feira de manhã realizava-se a Procissão de S. Pedro Gonçalves Telmo e de tarde os pescadores regressavam à faina do mar. Esta situação terminou e foi decretado que a segunda-feira seria feriado municipal, aumentado o número de dias da festa que passou a ser Sábado, Domingo e Segunda, concedendo assim, um dia de descanso aos pescadores. No final dos anos 70 a festa passou a contar com quatro dias de duração prolongando-se até terça-feira, o que se mantém até hoje. A par do programa religioso contou-se sempre com o lado recreativo. Bandas, Noites de Folclore e de fados, bailes, sardinhada oferecida, desfiles e actuações de bandas, vacadas, fogo preso, aquático e aéreo fizeram sempre as delicias dos penichenses.
Paulo Gonçalves
terça-feira, 13 de julho de 2010
PENICHEVERSO
Verso 4
O som das ondas chega a mim
Numa grande oferenda
Descanso o meu olhar.
Na bela ilha da Berlenga.
Paulo Gonçalves
O som das ondas chega a mim
Numa grande oferenda
Descanso o meu olhar.
Na bela ilha da Berlenga.
Paulo Gonçalves
A Saga do Pobre Azeiteiro
"Coisas de Poesia"
Andava entretido e alegre,
O feliz azeiteiro.
Misturando óleo,
Para a venda render.
Vamos então, que não à tempo a perder.
Campainha aqui. Campainha ali.
-Viva freguesa! Olhe o que trago para si!
-Um Azeite especial e tradicional.
-Uma coisa muito boa!
-E olhe que não encontra igual.
-Senhor Beltrão! Eu digo que não!
- O último que comprei sabia a sabão!
- Levou-me um conto de réis e não gostei.
- Devolva mas é o dinheiro!
- Porque, rica não Sou!
Pobre azeiteiro, conhecido ficou.
Para bem longe abalou.
Sob ameaça de catana.
Ou não devolvesse o dinheiro,
Que enganando roubou.
Paulo Gonçalves
Andava entretido e alegre,
O feliz azeiteiro.
Misturando óleo,
Para a venda render.
Vamos então, que não à tempo a perder.
Campainha aqui. Campainha ali.
-Viva freguesa! Olhe o que trago para si!
-Um Azeite especial e tradicional.
-Uma coisa muito boa!
-E olhe que não encontra igual.
-Senhor Beltrão! Eu digo que não!
- O último que comprei sabia a sabão!
- Levou-me um conto de réis e não gostei.
- Devolva mas é o dinheiro!
- Porque, rica não Sou!
Pobre azeiteiro, conhecido ficou.
Para bem longe abalou.
Sob ameaça de catana.
Ou não devolvesse o dinheiro,
Que enganando roubou.
Paulo Gonçalves
MÁGICA MARESIA
A Saga do Pobre Azeiteiro
Andava entretido e alegre, o feliz azeiteiro.
Misturando óleo, para a venda render.
Vamos então, que não à tempo a perder!
Garrafas e garrafões, cuidadosamente colocados no seu humilde carrinho, dando ideia de poucos trocados.
As ruas da cidade percorridas, em ânsia de amealhar. Há que fazer dinheiro, pois precisa de poupar!
Não pode chegar a casa com azeite por vender.
Sinal de fracasso pois o dinheiro tem mesmo que crescer; e vender pouco?
Não pode acontecer!
Campainha aqui. Campainha ali.
-Viva freguesa! Olhe o que trago para si! Um Azeite especial e tradicional.
Uma coisa muito boa! E olhe que não encontra igual!
-Senhor Beltrão! Eu digo que não! O último que comprei sabia a sabão!
Levou-me um conto de réis e não gostei. Devolva mas é o dinheiro! Porque, rica não Sou!
Pobre azeiteiro, conhecido ficou. Para bem longe abalou.
Sob ameaça de catana. Ou não devolvesse o dinheiro, que enganando roubou.
Antigamente era usual comprar o azeite aos azeiteiros que vendiam de porta em porta.
Hoje com as grandes superfícies comerciais as coisas processam-se de maneira diferente.
Esta e muitas outras tradições foram-se perdendo e hoje dificilmente detectamos as substâncias contidas nos produtos que adquirimos.
Lembro-me do sabor do azeite que era adquirido desta maneira. No entanto, nem todos tinham qualidade, tal como é demonstrado nesta história.
Paulo Gonçalves
Andava entretido e alegre, o feliz azeiteiro.
Misturando óleo, para a venda render.
Vamos então, que não à tempo a perder!
Garrafas e garrafões, cuidadosamente colocados no seu humilde carrinho, dando ideia de poucos trocados.
As ruas da cidade percorridas, em ânsia de amealhar. Há que fazer dinheiro, pois precisa de poupar!
Não pode chegar a casa com azeite por vender.
Sinal de fracasso pois o dinheiro tem mesmo que crescer; e vender pouco?
Não pode acontecer!
Campainha aqui. Campainha ali.
-Viva freguesa! Olhe o que trago para si! Um Azeite especial e tradicional.
Uma coisa muito boa! E olhe que não encontra igual!
-Senhor Beltrão! Eu digo que não! O último que comprei sabia a sabão!
Levou-me um conto de réis e não gostei. Devolva mas é o dinheiro! Porque, rica não Sou!
Pobre azeiteiro, conhecido ficou. Para bem longe abalou.
Sob ameaça de catana. Ou não devolvesse o dinheiro, que enganando roubou.
Antigamente era usual comprar o azeite aos azeiteiros que vendiam de porta em porta.
Hoje com as grandes superfícies comerciais as coisas processam-se de maneira diferente.
Esta e muitas outras tradições foram-se perdendo e hoje dificilmente detectamos as substâncias contidas nos produtos que adquirimos.
Lembro-me do sabor do azeite que era adquirido desta maneira. No entanto, nem todos tinham qualidade, tal como é demonstrado nesta história.
Paulo Gonçalves
segunda-feira, 12 de julho de 2010
BARÓMETRO
Mercado mensal (4)
A tradicional feira tem reunido, mês após mês a população de Peniche e forasteiros.
É um acontecimento em que proporciona o ponto de encontro entre as pessoas. Antigamente acontecia no Campo da República e traduzia-se, a meu ver, num maior tradicionalismo. Hoje este mercado acontece junto aos portões de Peniche de Cima e parece definhar. As pessoas não gostam e os feirantes também não.
Porque motivo se mudam as tradições de uma terra?
Porque queremos ser tão modernos?
Porque que é que na tentativa de melhorar uma tradição, mudando-a, estragamo-la e perde a graça?
Paulo Gonçalves
sexta-feira, 9 de julho de 2010
FESTAS DE Nª SRª DA BOA VIAGEM ONTEM E HOJE
Capitulo 2
Em meados do séc. XX, as procissões eram enormíssimas. A procissão de Domingo, em terra, chegou mesmo a ser considerada a maior em todo o país. Estavam nela, representadas, alfaias do culto, alunos das diversas escolas, vários grupos de trabalhadores das indústrias locais, diversas bandas filarmónicas, trabalhadores do comércio, vários estandartes, crianças vestidas a rigor representando passagens da vida de Cristo e os pescadores iam trajados a rigor com as roupas que usavam na faina do mar. Eram procissões belíssimas, carregadas de tradição e sentimento popular. Era o apelo em massa para agradecimento e protecção de Maria nas duras viagens pelo mar. No final, tal como hoje acontece, na Procissão de Domingo, havia uma largada de pombos com um forte aplauso a Nossa Senhora. Este era e ainda é, um vibrante momento de comoção.
Paulo Gonçalves
Em meados do séc. XX, as procissões eram enormíssimas. A procissão de Domingo, em terra, chegou mesmo a ser considerada a maior em todo o país. Estavam nela, representadas, alfaias do culto, alunos das diversas escolas, vários grupos de trabalhadores das indústrias locais, diversas bandas filarmónicas, trabalhadores do comércio, vários estandartes, crianças vestidas a rigor representando passagens da vida de Cristo e os pescadores iam trajados a rigor com as roupas que usavam na faina do mar. Eram procissões belíssimas, carregadas de tradição e sentimento popular. Era o apelo em massa para agradecimento e protecção de Maria nas duras viagens pelo mar. No final, tal como hoje acontece, na Procissão de Domingo, havia uma largada de pombos com um forte aplauso a Nossa Senhora. Este era e ainda é, um vibrante momento de comoção.
Paulo Gonçalves
O 1º ELEMENTO
Capitulo 10
Sonhos
Quantas vezes, acordamos mal dispostos porque sonhamos durante a noite? Quanto, do nosso tempo, passamos a sonhar com uma vida diferente da que temos? Férias, Maior disponibilidade financeira, algumas obras, tão necessárias, lá em casa. Por vezes sentimo-nos mal com esse tipo de desejo porque não o conseguimos concretizar. No entanto é importante que saibamos que sonhar é muito bom. O Sonho impulsiona-nos para a concretização de muitos projectos pessoais. Como dizia o poeta “ O Sonho Comanda a Vida” e não sonhar é morrer em vida.
Paulo Gonçalves
Sonhos
Quantas vezes, acordamos mal dispostos porque sonhamos durante a noite? Quanto, do nosso tempo, passamos a sonhar com uma vida diferente da que temos? Férias, Maior disponibilidade financeira, algumas obras, tão necessárias, lá em casa. Por vezes sentimo-nos mal com esse tipo de desejo porque não o conseguimos concretizar. No entanto é importante que saibamos que sonhar é muito bom. O Sonho impulsiona-nos para a concretização de muitos projectos pessoais. Como dizia o poeta “ O Sonho Comanda a Vida” e não sonhar é morrer em vida.
Paulo Gonçalves
segunda-feira, 5 de julho de 2010
BARÓMETRO PENICHE LIVRE
Porto de Pesca (3)
Quando visito a nossa ribeira, recordo sempre com saudade, os tempos em que o peixe, ali era descarregado. Hoje temos um Porto de Pesca moderno e já não assistimos, como antigamente, à descarga do peixe. Quem não se lembra da grande praia dos barcos?
Será que necessitávamos de abandonar esta tipicidade?
Paulo Gonçalves
Quando visito a nossa ribeira, recordo sempre com saudade, os tempos em que o peixe, ali era descarregado. Hoje temos um Porto de Pesca moderno e já não assistimos, como antigamente, à descarga do peixe. Quem não se lembra da grande praia dos barcos?
Será que necessitávamos de abandonar esta tipicidade?
Paulo Gonçalves
sexta-feira, 2 de julho de 2010
FESTAS DE Nª SRª DA BOA VIAGEM ONTEM E HOJE
Capitulo 1
No final dos anos quarenta, as Festividades em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem foram alvo de profundas alterações. Era urgente solidificar as manifestações de fé tão debilitadas e alteradas na sua essência. O incremento imposto pelo Monsenhor Bastos, (Então Padre Bastos), foi essencial na consolidação desta tradição.
O momento da Procissão no Mar foi definitivamente denominado como o mais alto destas festividades. Esta grande e única celebração passou a acontecer anualmente sem interrupções. O apelo a todas as embarcações para participarem nesta grandiosa manifestação de fé, (Única no país), trouxe até nós embarcações de diversos portos, que vinham desfilar juntamente com as nossas. As embarcações eram cuidadosamente enfeitadas com bandeirinhas de papel, de diversas cores. No final esta procissão era engrandecida com um espectacular fogo de Artificio. Maria era assim, grandiosamente enaltecida, através da fé e confiança nela depositada pelos pescadores e população.
Esta procissão tem na sua essência, o marcado cunho pessoal de Monsenhor Bastos.
Paulo Gonçalves
No final dos anos quarenta, as Festividades em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem foram alvo de profundas alterações. Era urgente solidificar as manifestações de fé tão debilitadas e alteradas na sua essência. O incremento imposto pelo Monsenhor Bastos, (Então Padre Bastos), foi essencial na consolidação desta tradição.
O momento da Procissão no Mar foi definitivamente denominado como o mais alto destas festividades. Esta grande e única celebração passou a acontecer anualmente sem interrupções. O apelo a todas as embarcações para participarem nesta grandiosa manifestação de fé, (Única no país), trouxe até nós embarcações de diversos portos, que vinham desfilar juntamente com as nossas. As embarcações eram cuidadosamente enfeitadas com bandeirinhas de papel, de diversas cores. No final esta procissão era engrandecida com um espectacular fogo de Artificio. Maria era assim, grandiosamente enaltecida, através da fé e confiança nela depositada pelos pescadores e população.
Esta procissão tem na sua essência, o marcado cunho pessoal de Monsenhor Bastos.
Paulo Gonçalves
O 1º ELEMENTO
Capitulo 9
Alimentação
Nos tempos que correm recorre-se cada vez mais à “Fast Food”, por ser mais rápida e barata, porém com uma grande quantidade de colesterol que, quando consumido assiduamente, se vai alojando nas artérias através da corrente sanguínea, contribuindo para o seu entupimento que consequentemente trará doenças cardiovasculares. É importante reduzir este tipo de alimentação e contrabalançar com uma aproximação à dieta mediterrânica. Aumentando o consumo de azeite, optando pelo consumo de vinho (1 copo) às refeições, ingerindo muita sopa de legumes, às duas principais refeições, abusar da fruta da época e beber muita água. Comer muitas saladas e optar, preferencialmente, pelos pratos de peixe é uma atitude acertada. Assim, assistimos a uma redução das gorduras no organismo e a um aumento das vitaminas, proteínas e Anti - oxidantes tão necessários ao organismo. O Sabor aliado ao cuidado fará com que nos sintamos melhor.
Paulo Gonçalves
Alimentação
Nos tempos que correm recorre-se cada vez mais à “Fast Food”, por ser mais rápida e barata, porém com uma grande quantidade de colesterol que, quando consumido assiduamente, se vai alojando nas artérias através da corrente sanguínea, contribuindo para o seu entupimento que consequentemente trará doenças cardiovasculares. É importante reduzir este tipo de alimentação e contrabalançar com uma aproximação à dieta mediterrânica. Aumentando o consumo de azeite, optando pelo consumo de vinho (1 copo) às refeições, ingerindo muita sopa de legumes, às duas principais refeições, abusar da fruta da época e beber muita água. Comer muitas saladas e optar, preferencialmente, pelos pratos de peixe é uma atitude acertada. Assim, assistimos a uma redução das gorduras no organismo e a um aumento das vitaminas, proteínas e Anti - oxidantes tão necessários ao organismo. O Sabor aliado ao cuidado fará com que nos sintamos melhor.
Paulo Gonçalves
quinta-feira, 1 de julho de 2010
OS SANTOS DA SEMANA
(Semana 27)
04.07.10 – Stª Isabel de Portugal
05.07.10 – Stº António M. Zacarias
06.07.10 – Stª Maria Goreti
07.07.10 – S. Cirilo
08.07.10 – S. Pedro Eremita
09.07.10 – Stª Verónica
10.07.10 – Stª Felicidade
Paulo Gonçalves
04.07.10 – Stª Isabel de Portugal
05.07.10 – Stº António M. Zacarias
06.07.10 – Stª Maria Goreti
07.07.10 – S. Cirilo
08.07.10 – S. Pedro Eremita
09.07.10 – Stª Verónica
10.07.10 – Stª Felicidade
Paulo Gonçalves
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