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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

LEMBRANÇAS


Capitulo 5
Que saudades sinto, quando me lembro dos quintais e fazendas que existiam por trás da minha casa que se situava na rua de S. Vicente, em Peniche de Cima. Quando soprava o vento Norte ouvia o barulho do mar. As canas que faziam corrente de proteção entre fazendas, balbuciavam energicamente ao sabor do vento. Na cozinha ouvia, junto à porta e na chaminé, o vento, e este barulho era mágico. Durante o dia passeava-me por uma das fazendas que pertencia a uma tia do meu pai. Esta fazenda era detentora de muitas árvores de fruta; Pereiras, Nespereiras e uma Figueira que frutificava uns figos muito doces. Cheguei a passar mal por comer tantos.
A tia do meu pai tinha ainda, semeadas, batatas, cenouras, couves e todo o tipo de legumes. Fazia ainda, criação de galinhas e coelhos.
Tantas brincadeiras, tantos sonhos, coisas tão simples que me fazem sentir saudades até do barulho daquele vento que ouvia na cozinha quando jantava numa normal noite de Inverno.

Paulo Gonçalves

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O 1º ELEMENTO (3ª SÉRIE)

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A Vida em Casal

Volto a falar deste assunto, por a valorizar fortemente, e entender ser a base do nosso equilíbrio; a família.
A nossa sociedade é constituída de conceitos, direitos pré concebidos e conquistados. As emancipações, maturidade e as liberdades conquistadas por meio desta, suposta, democracia, facultaram às pessoas todo o tipo de direitos tais como aqueles em que os casais teimam em adquirir quando resolvem separar-se. O marido luta pelos seus direitos, a mulher também os requer a si. A questão é muito simples e prática:
Quem pensa nos direitos das crianças que ficam desfalcadas da sua família e muito mais fragilizadas em termos psicológicos? Sendo que a estabilidade familiar é a sua própria estabilidade emocional, condição fundamental para que sejam adultos confiantes e seguros. Quem paga? Quem conseguirá repor este desmoronar nas suas vidas e para o qual nada contribuíram?
Será assim tão complicado viver numa sã convivência? Ou haverá assim tantas diferenças entre nós ao ponto de necessitarmos de nos preencher apenas com as qualidades de cada um?

Paulo Gonçalves

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

QUARESMA


Por entre os pingos da chuva.
Lágrimas do nosso Salvador.
Que toda a terra se compadeça,
Do teu sofrimento, Senhor!

Paulo Gonçalves

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

SEARA ABERTA


Seara 4

Assassinar?... Matar?

Mesmo traídos, por defesa ou por justiça!!!
Teremos nós, nalguma situação, direito de matar alguém?
A opinião da sociedade conta e por isso vale a pena discutir, dialogar opinar e partilhar.
Aguardo comentários.
Autor:  Vários Colaboradores  (Professor, Comentador de Rádio, Escritores e Editore Cultural)
Uma ideia conjunta, entre todos, de temas e abordagens. 

Último da 1ª Série  
Regressa em Abril e de autoria de Paulo Gonçalves

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A TUA PALAVRA


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 1,40-45)
Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me». Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo». No mesmo instante a lepra deixou-o e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte.
Fonte: Bíblia Sagrada

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O MEU CANTINHO SOLITÁRIO (3ª SÉRIE)


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As florestas são sistemas altamente equilibrados e com o seu abate, todas as suas interacções (plantas, animais, etc.) serão afectadas. A Amazónia é considerada o pulmão do planeta, fonte de oxigénio e humidade, factor determinante para que chova nestas zonas. O homem tem tido um papel preponderante no desequilíbrio do planeta, após a revolução industrial, luta constantemente por um lugar ao sol, provoca guerras e destruição. A comida não chega para todos, a fome, a miséria, as catástrofes acontecem cada vez em maior número. Os recursos esgotam-se, a poluição e os gases de efeito de estufa reduzem a camada de ozono, a Terra recebe a radiação emitida pelo Sol com menor protecção, resultante da redução da referida camada, propiciando o chamado aquecimento global e as consequências são: degelo nos pólos, subida do nível das águas do mar, vagas de calor, tempestades, secas violentas, etc. O homem criou várias necessidades e com elas aumentou a poluição, como exemplo temos o automóvel cujo uso se generalizou. Quase todos nós temos este meio de transporte próprio que nos facilita a vida mas que contribui, este, para o crescente aumento da poluição atmosférica.
Porque será que o homem pensa única e exclusivamente nele, esquecendo que ao ignorar o que o rodeia compromete o seu futuro?!
Paulo Gonçalves