Quanto custará uma ilusão?
O quanto nos roubará, precioso tempo?
Em que medida, nos sugará a alma?!
Nesta viagem iludida.
Deslumbramento! Felicidade, imaginada.
Quantas e quantas vezes...
A nossa ilusão está errada.
Já trémulas, as nossas mãos.
Fazemos o filme da nossa vida.
Um percurso de tanto amor.
De uma passagem tão sofrida!
Plenos farrapos ao vento.
Sem força, em abandono.
Quanto custa essa ilusão?!
Sabemo-lo, no nosso outono!
Paulo Gonçalves
2Zita Mamede e Jesus Vitorino Justetica Vitorino
Sem comentários:
Enviar um comentário