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Interrogo-me, por vezes, por que
motivo me preocupo em ser uma pessoa melhor.
Por que motivo necessito de falar e
me torturar com comportamentos que, em mim, não aprovo e que me levam a
constatar aquilo que, enfim, sempre soube; eu sou muito imperfeito.
No entanto e ao mesmo tempo, não
posso deixar de me sentir feliz por ser assim. Não que eu goste deste
comportamento mas porque existe em mim um alerta constante que me impele para o
reprovar.
Agradeço-te senhor, por me mostrares
o caminho, por me fazeres sentir através do teu amor, teu testemunho e da tua
palavra, que me posso salvar oferecendo aos outros um pouco de ti sendo que assim
não avanço ao sabor do vento e sim ao teu doce sabor.
Paulo Gonçalves
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